Vítor Lopes chegou hoje a Portugal depois de ter sido o único português presente no Junior Orange Bowl Golf Championship, prova para jogadores do escalão de sub-18, anteriormente ganha por jogadores do calibre de Tiger Woods e José Maria Olazábal, e que decorreu no Biltmore Golf Course, em Coral Gables, Miami, Florida. 

O objectivo era, no mínimo, um lugar no top-5. Vítor acabou em 10º (sendo 7º para a última volta), mas não deixou de fazer um balanço positivo à chegada ao aeroporto de Lisboa, atendendo à viagem atribulada que o levou do Algarve a Miami: só chegou na véspera do arranque do torneio, após 48 horas sem dormir. Nos últimos 18 buracos, debateu-se ainda com sintomas de doença. 'O meu irmão pegou-me o vírus', disse, numa referência a Cristophe Robert, o seu companheiro de viagem.

“Foi um bom torneio, consegui mostrar às universidades americanas que é seguro apostar em mim”, considerou Vítor Lopes, de 18 anos. “Já tinha o interesse das universidades de Kansas State e de Florida Gulf Coast, agora tenho também de Georgia State [Atlanta], Central Florida [Orlando] e Barry University [Miami]. Esta última cheguei a visitá-la enquanto lá estive.” 

Vítor Lopes vai agora descansar mas não por muito tempo. A 10 de Janeiro há já um estágio da Federação Portuguesa de Golfe, a 17 e 18 participa no 1º Torneio do Circuito Liberty Seguros na Penina e logo de seguida parte para Lima, no Peru, para jogar, de 23 a 25, juntamente com João Girão, do Oporto GC, o South America Amateur Championship, numa comitiva liderada pelo seleccionador nacional Nuno Campino. E de 11 a 14 de Fevereiro realiza-se o Internacional Amador de Portugal no Montado.

Avó de Vítor Lopes, Solange, recebeu o neto no aeroporto de Lisboa / © FILIPE GUERRA

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