Vianense-Benfica para a Taça de Portugal será disputado em Barcelos

Falta de condições do estádio onde habitualmente joga o anfitrião ditou transferência da partida.

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Luís Efigénio

O jogo Vianense-Benfica, para Taça de Portugal, vai decorrer no estádio Cidade de Barcelos, às 20h30 de 17 de Outubro (sexta-feira), anunciou nesta terça-feira a direcção do clube de Viana do Castelo.

Em comunicado, a direcção do Sport Clube Vianense adiantou ainda que, devido à deslocação até à cidade de Barcelos, a Câmara Municipal de Viana do Castelo disponibilizará transporte aos sócios do clube, na compra de bilhete para o jogo da terceira eliminatória da Taça de Portugal.

Na mesma nota, a direcção do Vianense adiantou ainda que o local de venda e o preço dos bilhetes serão revelados na próxima quarta-feira.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sport Clube Vianense, Jorge Gama, explicou que a escolha do estádio Cidade de Barcelos prendeu-se com "a proximidade" daquela cidade a Viana e foi tomada após ter sido excluída qualquer possibilidade de o jogo se realizar no estádio do clube.

Jorge Gama reconheceu que "a falta de condições de segurança para a realização de um jogo de risco elevado" foi uma das principais razões detectadas durante uma vistoria realizada na segunda-feira pela Federação Portuguesa de Futebol, Associação de Futebol de Viana do Castelo, Sport Clube Vianense e Benfica.

"A bancada central foi 'chumbada' por não cumprir os critérios de segurança necessários a um jogo de elevado risco", sustentou, adiantando que "as condições deploráveis" do relvado, sobretudo junto às balizas, pesaram na decisão final.

Jorge Gama afirmou também que outra das conclusões daquela vistoria apontou para "a inexistência de condições para a realização de transmissões televisivas, quer por falta de iluminação, quer de zonas de colocação do equipamento necessário para o efeito".

Segundo o dirigente, no distrito de Viana do Castelo, o complexo desportivo e de lazer de Melgaço era o único com condições para acolher o jogo, mas aquela alternativa foi abandonada devido à "distância, ao retorno financeiro e aos encargos com o reforço de lotação, uma vez que só tem capacidade para acolher entre 600 a 700 pessoas".

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