“Não me posso queixar do coração e espírito da equipa. Lutámos, mas não marcámos golos. Tivemos oportunidades, o Paços apenas uma". Foi estas as primeiras palavras de Franky Vercauteren, treinador do Sporting, no final do encontro que valeu aos "leões" a quinta derrota na Liga.

"Os adeptos estão desapontados, temos que ter cuidado. Não podemos perder o controlo, é a interacção entre adeptos e equipa. Temos de nos concentrar no que estamos a fazer e não no que vem de fora", disse o belga a propósito dos assobios vindas das bancadas.

Quanto ao seu futuro, Vercauteren mostrou-se pouco preocupado: "A minha posição está em risco desde o primeiro dia. É um trabalho em que temos de lidar com isso. Se estiver ocupado a pensar em mim, não posso pensar na equipa. E o meu trabalho é pensar na equipa”.

Adrien, que jogou a titular, reconheceu que é difícil encontrar explicações: “Não está a sair nada, a falta de confiança é tremenda. Os grandes homens não baixam a cabeça. Apesar do grande jogo que fizemos, não podemos baixar os braços e temos que trabalhar", assinalou.

Paulo Fonseca quer garantir depressa a manuenção

 “Quando ganhamos, a estratégia funciona sempre. Não foi fácil, mas conseguimos durante a primeira parte ter muita bola e assim intranquilizar o Sporting. Na oportunidade que tivemos conseguimos fazer o golo", analisou Paulo Fonseca, treinador do Paços, em declarações à Sport-TV.

Ainda assim, o técnico reconheceu que o Paços já teve melhores desempenhos esta época: "Não foi o melhor Paços de Ferreira, já fizemos melhor, mas o importante era vencer. Com o golo tínhamos que encurtar linhas e defender solidariamente".

Questionado sobre o objectivo dos pacenses, actuais quartos classificados, para esta época, foi peremptório: "A Europa? O Paços de Ferreira quer garantir a manutenção o mais rápido possível”.