Uma vitória amenizou estreia de Portugal no Circuito Mundial

Na Austrália, a selecção nacional de râguebi derrotou Tonga, mas foi batida na final da Taça Shield pelos Estados Unidos.

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IRB

Os serviços mínimos foram cumpridos, ao evitar o último lugar, mas a estreia portuguesa no Circuito Mundial de sevens 2013-14 esteve longe de ser auspiciosa. Em Gold Cost, na Austrália, a selecção nacional de râguebi somou duas derrotas e uma vitória no último dia da primeira etapa, conquistando dois pontos para a classificação da prova.

Após três derrotas na fase de grupos, frente a adversários teoricamente mais fortes, Portugal iniciou o último dia da competição com um confronto frente à França, nos quartos-de-final da Taça Bowl (apuramento do 9.º ao 16.º lugar), e a partida colocou a nu a inexperiência da equipa treinada por Pedro Netto.

Com mais posse de bola, a selecção nacional conseguiu dominar o conjunto francês, que acabaria por vencer todas os encontros no último dia, mas erros sucessivos no ataque ofereceram a vitória aos gauleses, por 26-14. Os ensaios portugueses foram marcados por Carl Murray e David Mateus.

Afastada a hipótese de vencer a Taça Bowl, Portugal disputou as meias-finais da Taça Shield, a prova de menor importância. Para fugir ao último lugar da competição e evitar sair da Austrália com a pontuação mínima, a selecção nacional tinha que vencer Tonga, a única das 16 selecções presentes que não tem o estatuto de equipa residente.

E no jogo contra a selecção do Pacífico, Portugal não falhou. Com uma boa exibição, o “sete” português dominou por completo os tonganeses, conseguiu marcar seis ensaios (Carl Murray marcou três, Francisco Vieira de Almeida, David Mateus e Sérgio Franco um cada) e garantiu a vitória, por claros 40-7.

Ultrapassada a barreira das meias-finais, Portugal defrontou na final da Shield os Estados Unidos, mas voltou a desiludir. Frente aos norte-americanos, a selecção nacional mostrou algum desgaste e acabou vencida, por 22-0.

Com esta prestação, Portugal somou dois pontos para a classificação e ganhou vantagem em relação à Espanha, que perdeu todas as partidas e terminou no último lugar, com apenas um ponto. Nesta época, ao contrário do que acontecia nos anos anteriores, onde os três últimos classificados disputavam uma fase de qualificação, o 15.º e último classificado no final das nove etapas perderá automaticamente o estatuto de equipa-residente.
 

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