Um campeonato em que os treinadores brilham mais do que os jogadores

A Liga inglesa promete ser uma constelação de estrelas no banco de suplentes.

Foto
A Liga inglesa vai ter um lote de treinadores de elite na próxima época Darren Staples/Reuters

Pode não acolher o campeão europeu de clubes vai para quatro temporadas mas a Liga inglesa é absolutamente imbatível no que diz respeito à qualidade dos treinadores que lá trabalham.

Com a confirmação da chegada de José Mourinho ao Manchester United, a Premier League terá no banco de suplentes das principais equipas um lote de técnicos verdadeiramente luxuoso: Pep Guardiola (Manchester City), Jürgen Klopp (Liverpool), Arsène Wenger (Arsenal), Antonio Conte (Chelsea), Mauricio Pochettino (Tottenham), Claudio Ranieri (Leicester) e Ronald Koeman (Southampton), só para referir os que têm os respectivos curriculum mais recheados.

A Premier League poderá ser assim um dos raros campeonatos em que o brilho dos treinadores ofusca o dos jogadores em prova. Se pensarmos só nos técnicos acima referidos, estamos a falar de 27 títulos de campeões nacionais nos mais diversos países.

Nos oito magníficos, só o argentino Mauricio Pochettino não exibe na lapela a distinção. De resto, do mais titulado Mourinho (oito campeonatos ganhos em quatro países diferentes) ao único mas histórico título conquistado por Claudio Ranieri no comando técnico do Leicester City, no final da temporada, a Premier League reúne uma verdadeira constelação de estrelas no que aos treinadores diz respeito.

Pep Guardiola foi campeão no Barcelona (onde aliás ganhou tudo o que havia para ganhar) e voltou a sê-lo na sua experiência no Bayern Munique, enquanto Antonio Conte saboreou o sabor da vitória ao serviço da Juventus. Já Koeman venceu na Holanda ao serviço do Ajax e do PSV Eindhoven, enquanto Arsène Wenger foi campeão pelo Mónaco, repetindo a proeza por três vezes com o Arsenal. Já o germânico Jürgen Klopp venceu a Bundesliga por duas ocasiões.

Sugerir correcção
Comentar