UEFA não deu provimento ao protesto do Sporting

Em causa derrota frente ao Schalke 04 na terceira jornada da Champions.

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Arbitragem do russo Sergei Karasev foi contestada pelos “leões” Ina Fassbender/Reuters

A UEFA rejeitou a queixa apresentada pelo Sporting relativamente à arbitragem na derrota sofrida na visita ao Schalke 04 (4-3), na terceira jornada do Grupo G da Liga dos Campeões. O Comité de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA não dará seguimento ao protesto dos “leões”, apurou o PÚBLICO junto de fonte do organismo que tutela o futebol europeu. O Sporting contestava a arbitragem da equipa chefiada pelo russo Sergei Karasev e pedia a repetição do jogo com o Schalke 04 ou o prémio monetário correspondente ao empate, 500 mil euros.

“O Sporting foi notificado por parte da UEFA, em relação ao processo que enviámos. O documento informa o Sporting que aquilo que tínhamos pedido foi indeferido. O documento não acrescenta mais do que isto. É normal a UEFA não enviar a fundamentação e o Sporting, muito provavelmente, vai pedir a justificação da decisão. Havendo esta decisão, resta-nos dizer que o Sporting fez aquilo que tem vindo a fazer como sendo melhor para defender os seus interesses e convicções”, afirmou à Rádio Renascença o assessor de comunicação do emblema de Alvalade, Diogo André.

Os “leões” contestavam o trabalho da equipa de arbitragem russa liderada por Sergei Karasev, que teve mais de um lance polémico. O árbitro russo validou um golo irregular ao Schalke 04, para além de ter assinalado uma grande penalidade a favor dos alemães de forma errada – a indicação partiu do árbitro de baliza, que a poucos metros do lance considerou que Jonathan Silva jogou a bola com a mão, mas as imagens mostram que na verdade a bola bateu na cara do defesa argentino do Sporting – e que permitiu ao Schalke 04 marcar o golo da vitória, já no período de compensação.

O prejuízo para os “leões” foi até reconhecido pelo director desportivo do Schalke 04, Horst Heldt. “Consigo perceber a fúria [do Sporting]. Se tivesse acontecido connosco, perdia a compostura”, confessou o dirigente nos dias seguintes à partida.

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