“Ter um 'top-10' será um dos objectivos do próximo ano”

João Zilhão, director do Estoril Open, quer melhorar o quadro competitivo do torneio.

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O director do Estoril Open quer que a prova melhore para o próximo ano José Sarmento Matos

Houve pouco tempo e o melhor que o Estoril Open conseguiu para esta primeira edição do seu renascimento foi o espanhol Feliciano Lopéz, n.º 12 do ranking mundial. Mas João Zilhão, director do torneio, garante que vai já começar a trabalhar para garantir um quadro competitivo melhor na próxima edição.

“Ter um ‘top-10’ mundial será um dos objectivos para o próximo ano. Este ano começámos muito tarde. Vou já começar a tratar dos jogadores para garantir bons nomes para o próximo ano. A ideia é ter um quadro competitivo muito bom”, garantiu o director do torneio, que espera ter algumas das “estrelas” em ascensão que já estiveram este ano no Clube de Ténis do Estoril: “Sei que há jogadores que o público vai querer ver outra vez, como o Borna Coric e o Nick Kyrgios.”

Depois de 25 anos com João Lagos e no Jamor, este novo Estoril Open mudou de organizador e de local, e João Zilhão faz um balanço positivo deste velho/novo torneio: “Estamos muito contentes por manter viva a organização de um torneio ATP em Portugal e esse era o maior objectivo que tínhamos. E queríamos organizar de uma forma que fosse prestigiante para o país, faze-lo com qualidade e dignidade. O feedback dos sponsors, do ATP, dos jogadores e do público foi muito positivo. Mas há muita coisa que pode ser melhorada.”

Zilhão garante a continuidade do evento para o futuro – “é para continuar e temos todo o apoio do Millenium BCP e da Câmara de Cascais” -, mas não se compromete com a integração de um quadro feminino no torneio: “Temos algumas questões de espaço. Cada metro quadrado está aproveitado. Não será fácil conseguir meter aqui um torneio feminino, que exige mais campos de treino, de jogo, mais balneários, mais espaço para os jogadores, mais infra-estruturas… Não digo que não, mas não me posso comprometer agora.”

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