Suíça, há 60 anos longe dos quartos-de-final

Seleccionador suíço quer mostrar como se pára Messi.

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Ottmar Hitzfeld, seleccionador da Suíça Paul Hanna/Reuters

Como se pode parar Messi, perguntaram os jornalistas. “Amanhã, vamos mostrar como parar Messi”, respondeu Ottmar Hitzeld, o seleccionador suíço. A frase mostra a forma descontraída e confiante como a Suíça enfrenta o embate dos oitavos-de-final. O defesa Fabian Schär já dera o mote. “Já atingimos o nosso principal objectivo. Agora podemos jogar sem pressão”.

E, de facto, a Suíça não tem o peso da responsabilidade da Argentina, eterna candidata a ser campeã. Os suíços até têm conseguido chegar aos oitavos-de-final em algumas ocasiões (1994, 2006 e 2014), mas já não se apuram para os quartos-de-final desde 1954, ano em que organizaram o Mundial e perderam frente à Áustria por 7-5.

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A Argentina tem sido um adversário incómodo para os suíços, que nunca venceram os sul-americanos, tendo somando dois empates e quatro derrotas, a última das quais em 2012 (3-1, com um hat-trick de Messi).

A selecção comandada por Ottmar Hitzfeld foi uma das equipas que se qualificaram para o Mundial sem sofrer qualquer derrota e conta com uma nova geração de jogadores, muitos deles filhos de imigrantes, como Shaqiri. Na fase de grupos, sucumbiu ao ataque francês (5-2), mas acabou vencer com alguma tranquilidade os embates com o Equador e as Honduras.

Num jogo que terá a curiosidade de colocar frente-a-frente cinco jogadores do Nápoles (os argentinos Higuaín e Federico Fernández e os suíços Gökhan Inler, Valon Behrami e Blerim Dzemaili), os suíços contam com o apoio dos brasileiros. “Sente-se a rivalidade entre Brasil e Argentina”, disse o guarda-redes Diego Benaglio, que passou pelo Nacional da Madeira.

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