Sporting vai mesmo ter de pagar 12 milhões à Doyen

Supremo Tribunal da Suíça recusou o recurso apresentado pelo clube de Alvalade.

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NFS - Nuno Ferreira Santos

O diferendo que opõe o Sporting ao fundo de investimento Doyen, relacionado com a transferência de Marcos Rojo para o Manchester United, no Verão de 2014, terminou com a condenação dos “leões” ao pagamento de 12 milhões de euros. O recurso apresentado à sentença do Tribunal Arbitral do Desporto foi rejeitado pelo Supremo Tribunal da Suíça.

“O Supremo Tribunal da Suíça decidiu não dar provimento ao recurso interposto pela Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD sobre o chamado ‘caso Doyen’. Nesse sentido, foi confirmada a sentença proferida pelo Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (TAS) que condena a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD ao pagamento de 12 milhões de euros à Doyen acrescidos de juros”, pode ler-se num comunicado da SAD “leonina”.

A decisão não apanha o emblema de Alvalade de surpresa: o exercício de 2015-16 tinha terminado com prejuízo de 31,9 milhões de euros, explicado em parte pela verba que a SAD teve de reservar para um eventual pagamento à Doyen. “Os impactos financeiros decorrentes desta decisão já tinham sido integralmente provisionados nas contas da Sporting SAD, não apresentando qualquer risco para as mesmas, não sendo necessária a venda de activos como por exemplo a alienação de direitos desportivos de atletas, cumprindo as regras do Fair Play financeiro e a reestruturação financeira aprovada em 2013”, esclarece o mesmo comunicado.

Há um ano, o Tribunal Arbitral do Desporto tinha decidido desfavoravelmente às intenções do Sporting, condenando os “leões” a pagar à Doyen. A decisão agora conhecida do Supremo Tribunal da Suíça coloca um ponto final no processo.

O diferendo durava desde o Verão de 2014, motivado pela transferência de Marcos Rojo para o Manchester United. O negócio fez-se por 20 milhões e a Doyen reclamava 75% do valor, por ser essa a percentagem dos direitos económicos do jogador que detinha. O Sporting, que rescindira o contrato com a Doyen, pagou apenas os três milhões investidos pelo fundo, valor ao qual se juntou 1,5 milhões relativos a Labyad.

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