A história do Sporting neste campeonato tem ditado que é contra adversários teoricamente mais fracos que os lisboetas têm desperdiçado pontos. Empatou com o Rio Ave, Tondela e Paços de Ferreira, em Alvalade, e com o Boavista, no Porto. Fez ainda pior com o União, frente a quem registou a única derrota na prova, até ao momento, no Estádio da Madeira. E será precisamente neste palco que os “leões” irão regressar hoje, agora para defrontar o Nacional, 15.º da tabela classificativa, tendo em mente o passado recente e a pressão de pontuar para descolar do Benfica.

O histórico das últimas quatro deslocações ao terreno do Nacional para disputar jogos da Liga têm confirmado que esta é uma deslocação complicada para o Sporting. É verdade que não perdeu, mas sofreu dois empates e venceu dois jogos sempre pela margem mínima. O próprio Jorge Jesus assumiu ontem as potenciais dificuldades na antevisão da partida: “O Nacional é uma equipa difícil. Além disso, jogar na Madeira é sempre difícil. O Nacional é uma equipa bem trabalhada, com um treinador que tem feito um bom trabalho.”

Os embates particulares do treinador do Sporting frente ao adversário de hoje, na Madeira, também reforçam as preocupações. Em 10 jogos disputados para o campeonato no Estádio da Madeira, ao serviço da União de Leiria, Belenenses, Sp. Braga e Benfica, alcançou seis triunfos, dois empates e duas derrotas, uma das quais ao comando dos “encarnados”, na temporada 2010-11.

E recuando mais na história, nos seis confrontos com o Nacional, na Madeira, que disputou na II Liga (Amora, Felgueiras, União, Vitória de Setúbal e Estrela da Amadora), o técnico não conseguiu vencer nenhum, alcançando apenas dois empates e perdendo os restantes quatro. Esta noite irá estrear-se com o Sporting e quer uma equipa moralizada para vencer: “Este jogo enquadra-se dentro daquilo que é a dificuldade do campeonato e da responsabilidade do Sporting, que é a de vencer todos os jogos. É esse o nosso compromisso desde o primeiro jogo.”