Sp. Braga sofre em Olhão mas mantém distância para o terceiro lugar

Quim foi um dos protagonistas dos minhotos no Algarve, ao segurar a vantagem mínima.

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Nuno Reis tenta travar Hélder Barbosa Francisco Leong/AFP

Sem Éder, que vai falhar o que resta desta temporada por lesão, valeu Leandro Salino ao Sp. Braga para manter a equipa a um ponto do terceiro lugar. Numa partida complicada frente ao Olhanense, no Algarve, os minhotos acabaram por ser felizes, mas podem agradecer a inspiração de Quim para garantir o triunfo, por 1-0.

Num relvado pesado, devido à chuva, os bracarenses começaram melhor a partida e, após uma primeira ameaça, chegaram à vantagem. Após um cruzamento de Hélder Barbosa, da esquerda, a bola cruzou a grande área até Salino a empurrar para o golo inaugural.

A equipa da casa soube reagir à desvantagem e criou duas boas oportunidades para empatar ainda no primeiro tempo, mas Quim foi intransponível perante Djaniny. Primeiro, antecipou-se ao avançado cabo-verdiano, quando este se preparava para finalizar de cabeça um cruzamento de Rui Duarte (29’), depois voltou a aplicar-se perante nova investida do jogador da Olhanense (34’).

Os primeiros 45’ foram ainda protagonizados por duas lesões, que obrigaram a uma alteração em cada equipa. A mais grave foi a do defesa central Maurício, do Olhanense, aos 22’, que ficou com um pé preso na relva, acabando por sair de maca directamente para o hospital. Aos 37’ foi a vez de o azar bater também à porta do central Sasso, dos bracarenses.

No segundo tempo, prosseguiu o duelo entre Quim e Djaniny, outra vez favorável ao guarda-redes minhoto. Tal como no primeiro tempo, os visitantes assumiram a posse de bola, procurando o Olhanense o jogo directo para trair a defesa adversária. E os algarvios voltaram a estar perto do sucesso.

Aos 63’, Djaniny encontrou espaço para um remate que Quim salvou com os pés, mas a mais flagrante perdida da equipa de Olhão ocorreu aos 83’, quando o guarda-redes minhoto defendeu, a dois tempos, um cabeceamento do cabo-verdiano. Pelo meio (66’), no lado contrário, Zé Luís também foi perdulário, atirando por cima, só com Bracali pela frente.
 

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