Foi com um triunfo folgado sobre o Feirense que o Sporting de Braga subiu ao pódio da I Liga, ultra. A equipa minhota derrotou a formação recém-promovida ao principal escalão do futebol nacional por 6-2 e subiu ao terceiro lugar da classificação.

Na ressaca do empate a contar para as competições europeias diante do Gent (2-2), o Sp. Braga voltou ao campeonato e mostrou não ter ficado traumatizado com o resultado registado na Bélgica e muito menos com o desaire registado na anterior jornada da prova – derrota com o Marítimo, na Madeira (0-1).

Frente a uma equipa que tinha melhores registos longe de Santa Maria da Feira do que em sua casa mas que vinha de uma série de quatro jogos sem vencer, o Sp. Braga não vacilou, apesar de uns minutos iniciais algo intranquilos.

Os bracarenses entraram quase a ganhar, depois de Rui Fonte ter inaugurado o marcador logo aos 8’. Mas um autogolo de Rosic, quatro minutos depois, ainda lançou algum pânico entre os homens da casa.

Um sentimento que se desfez aos 22’, quando Hassan recolocou os minhotos na frente, de onde não mais sairiam. Depois do golo do egípcio, seguiu-se o segundo de Rui Fonte, a poucos minutos do intervalo, que desfez as esperanças do Feirense em dar a volta ao resultado.

O segundo tempo, depois de uma ocasião perdida pelos visitantes, trouxe mais dois golos do Sp. Braga em cinco minutos. Primeiro numa grande penalidade convertida por Wilson Eduardo (a castigar um puxão de camisola a Hassan). E cinco minutos depois o português também bisou no encontro.

O Feirense ainda foi capaz de reduzir, por intermédio de Platiny, mas o segundo golo da equipa treinada por José Mota não fez mossa aos arsenalistas, confiantes com a vantagem que já tinham alcançado e que ainda conseguiram dilatar, a três minutos dos 90, por Ricardo Horta.