O Sp. Braga cedeu este domingo um empate (1-1) em Arouca, em jogo da 7.ª jornada da Liga, falhando já muito perto do fim da partida a "colagem" a FC Porto e Sporting.

José Peseiro, com diversas alterações em relação ao último jogo do campeonato, claramente a gerir o desgaste provocado pelo jogo europeu com o Shakhtar Donetsk, encontrou muitas dificuldades para controlar um Arouca a lutar pela sobrevivência e que optou por ceder a iniciativa, esperando em bloco o erro do adversário.

O Sp. Braga entrava forte e chamava Goiano ao corredor direito, investindo na frescura de Djavan, na esquerda, corredor onde haveria de nascer o primeiro lance polémico, com uma das subidas de Djavan a ser travada na área. O árbitro não encontrou motivos para assinalar penálti e puniu o brasileiro por simulação.

O Arouca percebia nesse instante o risco de um jogo de expectativa e abraçava a ideia de que poderia explorar a irreverência de Zequinha, na esquerda. O plano ganhou forma e só uma intervenção oportuníssima de Matheus conseguiu evitar o golo. Os locais haveriam ainda de mostrar as garras num livre de Artur, mas Matheus estava atento.

Peseiro dispunha então de 45 minutos para intrometer-se na luta dos grandes, reclamando uma vitória que começava a desenhar-se no pé direito de Pedro Santos, após combinação perfeita com Alan. A segunda parte arrancava da melhor forma para os minhotos e o Arouca era obrigado a desmontar a estratégia, prescindindo de Nuno Valente para chamar Crivellaro, apostando na qualidade de passe antes de soltar Mateus e Walter González.

O Braga respondia reforçando os níveis de organização, já sem a obsessão de controlar a bola, mas uma saída de Matheus, depois de nova defesa apertada, acabaria por ser punida com um livre de onde nasceu o golo do empate, com Walter a aproveitar uma bola largada pelo guarda-redes bracarense.

Sucederam-se situações de perigo nas duas balizas, mas o resultado estava feito.