Sousas sem sorte nos EUA

João perdeu em Winston-Salem e Pedro no qualifying do Open dos EUA

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João Sousa PASCAL GUYOT/AFP

João Sousa não teve a preparação desejada para o Open dos EUA, que se inicia no dia 29. Tal como o compatriota Gastão Elias, o número um português perdeu o primeiro encontro que disputou no Winston-Salem Open e ainda sofreu uma lesão que, no entanto, não o irá condicionar nos derradeiros treinos para o torneio do Grand Slam.

Sousa (36.º mundial) ficou isento da ronda inicial deste ATP 250 pelo seu estatuto de 10.º cabeça de série e teve de defrontar na estreia Yen Hsun Lu (72.º), mais rodado e já com uma vitória nestes courts. O tenista de Taipé confirmou as suas qualidades de jogador de hardcourts, tirando muito partido do serviço, para fechar o encontro em 63 minutos: 6-2, 6-4. Depois de ter sido assistido pelo fisioterapeuta a um bloqueio nas costas, Sousa ainda conseguiu adiar a derrota, obtendo o seu único break, mas Lu concluiu de seguida.

“Ele entrou muito bem no encontro não dando ritmo de jogo para que eu pudesse entrar um pouco e penso que foi muito acutilante e agressivo durante todo o encontro. No final do segundo set ainda consegui reagir um pouco mas já foi tarde de mais e dai a vitória dele”, reconheceu Sousa, que, amanhã, ficará a conhecer o seu primeiro adversário no Open dos EUA.

O qualifying da última prova do Grand Slam da época arrancou na terça-feira, no USTA Billie Jean King National Tennis Center, em Nova Iorque. Ontem, Pedro Sousa (212.º) não conseguiu ultrapassar a primeira eliminatória ao ceder ao mais experiente alemão Matthias Bachinger (514.º), ex-top 100 mundial (85.º em 2011) em dois sets: 6-2, 6-3.

“Foi um jogo em que entrei bem, mas que não consegui aproveitar a vantagem que ganhei no início, e ele teve muito mérito na maneira como serviu. No segundo set, faltou-me aproveitar as oportunidades que tive na resposta e acabei por ser quebrado num jogo em que estava a ganhar por 40-0. Mas foi bom voltar a disputar um Grand Slam ainda este ano”, frisou o número três português, que vai regressar à terra a batida “para tentar acabar bem o ano”.

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