Sonho islandês de estar no Euro 2016 está a poucos pontos de se concretizar

Islândia nunca esteve na fase final de uma grande competição. Venceu Holanda e lidera grupo A.

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Islândia venceu pela primeira vez em solo holandês

Ontem, na Arena de Amesterdão, a Islândia escreveu (mais) um capítulo no seu trajecto rumo a uma inédita presença na fase final de uma grande competição de selecções.

Os islandeses deram mais três importantes passos rumo a França. A equipa treinada pela dupla Lars Lagerback e Heimir Hallgrímsson cimentou a liderança no grupo A, depois de vencer a Holanda por 1-0. Bastou um golo, da autoria de Gylfi Sigurdsson, na conversão de uma grande penalidade aos 51’, para assegurar o sexto triunfo dos islandeses em sete jogos. Na primeira volta, em Reiquejavique, o médio do Swansea já tinha vestido a pele de “carrasco” dos holandeses, ao apontar os dois golos do triunfo da formação nórdica.

Já a Holanda, que terminou o último mundial em terceiro lugar e que pelo caminho goleou a até então campeã do mundo Espanha (5-1) e os donos da casa Brasil (3-0), está em sérias dificuldades e nem a mudança no comando técnico parece estar a surtir efeitos. Danny Blind estreou-se no banco da “laranja mecânica”, substituindo Guus Hiddink, mas a escassez de resultados positivos permanece.

Além da derrota, a terceira em sete jornadas, da expulsão do portista Bruno Martins Indi, à passagem da meia hora de jogo, e da lesão do capitão Robben, a Holanda complicou as contas para garantir o passaporte para a fase final do europeu do próximo ano. Na próxima jornada irá deslocar-se a Istambul para defrontar a Turquia, que se deixou empatar nos últimos instantes da partida diante da Letónia. Um duelo que poderá definir quem irá à repescagem do play-off.

Melhor sorte teve a República Checa que derrotou o Cazaquistão por 2-1. Os checos estiveram a perder, golo de Yuri Logvinenko, mas deram a volta graças a um bis de Milan Skoda.

No Grupo B, o País de Gales permanece no topo, fruto do triunfo diante de Chipre. Gareth Bale marcou o único golo do encontro já o relógio marcava 82’. A Bélgica ainda apanhou um susto com o cabeceamento certeiro de Dzeko mas conseguiu recuperar o domínio do encontro e somou mais três pontos graças a Fellaini, De Bruyne e Hazard, de penálti. Mais atrás na classificação está Israel, que cilindrou Andorra por 4-0.

Já no Grupo H, a Croácia não foi além de um empate a zero no reduto do Azerbaijão mas foi apanhada no topo da classificação pela Itália. A jogar em casa, a azzurra só abateu a organização defensiva de Malta aos 69’ e de forma irregular, num lance já apelidado de “la mano di Dio de Graziano Pellè”. Os comandados de Antonio Conte chegaram ao golo com a mão esquerda do avançado do Southampton, que empurrou a bola após cruzamento de Candreva. Na outra partida, a Noruega trouxe três pontos da deslocação à Bulgária.

Na fase de qualificação asiática para o Mundial da Rússia em 2018, o Irão de Carlos Queiroz conseguiu a primeira vitória no grupo D ao vencer Guam por 6-0, depois de ter empatado a primeira partida diante o Turquemenistão. Com quatro pontos, os iranianos ocupam a terceira posição do grupo, a dois pontos de Guam, que têm mais um jogo realizado, e de Oman, que venceu o Turquemenistão, por 3-1.


 

 

 

 

 

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