Portugal está nas meias-finais do Mundial de futsal, que decorre na Colômbia, depois de ganhar por 3-2, na madrugada de domingo para segunda-feira, a um Azerbaijão “abrasileirado”, com seis jogadores naturalizados.

A selecção nacional esteve em vantagem por 1-0, 2-1 e 3-1, com golos de Djô, João Matos e Ricardinho, que marcou mais um golo mágico na sua carreira, desta vez de calcanhar. Os “azeris” ainda reduziram e Portugal teve de sofrer até ao último segundo com o cinco para quatro do adversário, mas qualificou-se mesmo para as “meias”, fase na qual não marcava presença desde o Mundial de 2000, na Guatemala, em que perdeu com o Brasil por 0-8.

Desta vez, o adversário é a Argentina, já na madrugada de quarta para quinta-feira. As duas selecções defrontaram-se apenas uma vez, no Mundial de 2004, em Taiwan. Na altura, em partida da segunda jornada do grupo D, os argentinos venceram por 1-0. Do lado português não há “sobreviventes” desse jogo. Do lado argentino há dois: Diego Giustozzi, que na altura era jogador e hoje é o seleccionador, e Fernando Wilhelm, jogador do Benfica.

Ambas as selecções tiveram um percurso parecido neste Mundial, principalmente na primeira fase, em que terminaram os respectivos grupos [Portugal no A e a Argentina no E] em primeiro lugar, ambas com sete pontos, resultado de duas vitórias e um empate. Nas rondas a eliminar, a “equipa das quinas” venceu a Costa Rica por 4-0 e o Azerbaijão por 3-2, enquanto a “equipa das pampas” bateu a Ucrânia por 1-0 [após prolongamento] e goleou o Egipto por 5-0.

No final da partida frente à selecção “azeri”, o seleccionador nacional, Jorge Braz, falou sobre o próximo adversário. “Conhecemos muito bem os jogadores da Argentina e esperamos um jogo duro”, afirmou. Também Djô abordou o embate com a selecção “albiceleste”. “É mais uma equipa difícil e com qualidade. Mas nós temos a nossa ambição e vamos lutar até ao fim para podermos passar a Argentina e estarmos na final”, disse o fixo, que vai falhar as "meias" devido a castigo.