Rui Vitória: "Entrar para ganhar seja com que jogadores for"

Treinador do Benfica desvaloriza as muitas ausências no plantel e promete uma equipa competitiva em Braga.

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Miguel Vidal/Reuters

É com oito pontos de diferença para o primeiro lugar (e menos um jogo que o Sporting) e com uma mão-cheia de ausências que o Benfica entrará em campo, na segunda-feira, para defrontar o Sp. Braga, no encerramento da 11.ª jornada da Liga. Rui Vitória, treinador das "águias", mostra total confiança no plantel, apesar do contexto.

"Sabemos que vai ser um jogo difícil, mas vamos entrar para ganhar seja com que jogadores for. Se temos um plantel com mais de 20 jogadores, é também para isto. Às vezes, o azar de uns é a oportunidade dos outros e quem entrar vai dar conta do recado", acredita o técnico.

Para além da prolongada ausência de Salvio e das intermitências de Fejsa, de fora continuam Nelson Semedo, Luisão e Lindelof (lesionados) e ainda Samaris e Ederson (castigados). Sílvio também deverá ser uma carta fora do baralho, depois de ter saído com queixas físicas, em Astana.


"Possivelmente não estará ainda apto. Não vai ser uma recuperação demorada, mas para amanhã não deverá estar", assinalou Rui Vitória, que foi mais evasivo quanto à eventual titularidade de Renato Sanches: "É um jogador igual aos outros, mas que vai estar convocado".

Ao adversário, o técnico dos "encarnados" reconhece qualidade e mérito e insiste que não gosta nunca de falar em favoritismo: "O Sp. Braga é uma equipa bem organizada, que está a ter bons resultados, que tem qualidade, mas vai encontrar um Benfica que vai a Braga para ganhar", vincou. "Por norma, não gosto de falar em favoritismo. O Benfica entra em todos os jogos para ganhar, mas nestas coisas andamos constantemente à procura de três pontos. Temos o máximo de respeito por uma equipa que tem valor".

A desvantagem para o líder do campeonato também parece não assustar Rui Vitória - "Ainda vai acontecer muita coisa no campeonato, não vejo isso com carga tão dramática" -, apesar da pressão externa que a equipa tem sofrido. "A pressão no Benfica é sempre elevada, mas é a pressão de ter de ganhar. Ninguém nos vai conseguir dividir internamente. O resto é andar para a frente", atirou, mostrando total sintonia com o discurso assumido pela direcção do clube.


"O presidente falando, está falado e é representativo do que é a instituição. A solidariedade tem de ser evidente até nos aspectos tácticos. Desde o primeiro dia que nós temos tido uma relação interna muito boa. Tenho uma perfeita relação com o presidente, temos os dois grande identificação", descreveu.

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