Ronaldo vai jogar contra a Alemanha com dores e com confiança

Jogador português diz que está bem fisicamente.

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Ronaldo no treino deste domingo Marcos Brindicci/Reuters

O estado físico de Cristiano Ronaldo é uma das grandes questões para a estreia de Portugal no Mundial 2014, nesta segunda-feira, frente à Alemanha (17h, RTP1). O jogador do Real Madrid foi à sala de imprensa em Salvador da Bahia dizer que está bem, embora admita que tem dores.

“Nunca fiz um jogo sem dores”, disse Cristiano Ronaldo, considerando que “são ossos do ofício”, embora admitindo que desta vez talvez sinta um pouco mais de dores do que noutras ocasiões. “Gostava de estar a 110% e estou a 100%”, acrescentou o capitão da equipa nacional, que no entanto ressalvou: “Se sentir um problema durante o jogo serei o primeiro a dizer. Não vou colocar em risco a minha condição física e a minha carreira”.

Apesar das limitações físicas que apresentou nas últimas semanas, Cristiano garante que está em condições para jogar: “Estou bem e com vontade de fazer um bom campeonato”. Questionado sobre o facto de há 14 anos Portugal não vencer a Alemanha, Cristiano mostrou confiança: “O Real Madrid também não ganhava ao Bayern Munique há muitos anos e isso mudou”, disse o avançado português, acrescentando que confia que desta vez Portugal derrotará os germânicos.

“Todas as selecções têm ambição de ser campeãs e vamos jogar contra um dos favoritos a ganhar o Mundial, que respeitamos bastante. Mas temos as nossas armas. Não estamos no lote das [equipas] favoritas, o que pode ser bom para nós. Todas as selecções querem ganhar, mas temos de ser realistas: não somos favoritos. Teoricamente pode haver selecções mais fortes do que nós”, notou Cristiano Ronaldo, que no entanto adoptou um discurso francamente optimista para falar das hipóteses da equipa nacional no Mundial organizado pelo Brasil. “Sinto uma onda positiva à volta da selecção de Portugal. Sinto que as coisas vão correr bem. Amanhã vamos entrar com o pé direito. Este ano vai ser o ano de Portugal”, frisou.

“Um jogador não faz uma equipa. Estou na selecção para ajudar, sou um jogador mais”, prosseguiu o internacional português, que acrescentou: “Posso fazer a diferença em muitos jogos, mas não carrego a equipa às costas”.

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