Ronaldo mostrou o rock sinfónico de Monção ao mundo

O capitão da selecção portuguesa escolheu uma música dos "Mau Amigo" para assinalar os 60 milhões de seguidores na sua página do Facebook.

Uma banda de garagem de Monção tornou-se numa referência das redes sociais por ser autora da música do vídeo que assinala os 60 milhões de seguidores da página de Cristiano Ronaldo no Facebook.

“Posso dizer que quando me ligaram, a pedir para cedermos os direitos da música para o vídeo, ainda pensei que fosse brincadeira. Estava a acordar e só ouvi falar em Cristiano Ronaldo e 60 milhões”, começou por recordar à Lusa João Renato, baterista e porta-voz do grupo.

Este designer e outros três colegas de Monção - um jurista, um técnico de manutenção e um engenheiro -, formaram em 2009 a banda “Mau Amigo”, que entretanto editou dois trabalhos, na área do rock sinfónico.

Foram surpreendidos entretanto com a escolha do tema “Tóquio”, de 2011, para a banda sonora do vídeo com que o futebolista Cristiano Ronaldo assinalou, a 31 de agosto, os 60 milhões de seguidores na sua página no Facebook.

“Explicaram-nos que ouviram aquela música e achavam que se encaixa perfeitamente no vídeo. Evidentemente que a cedemos”, recordou João Renato.

Este tema serve de banda sonora ao vídeo com o comentário “For each one of you [Para cada um de vocês]”, em que o capitão da selecção nacional agradece o apoio dos fãs naquela rede social. O vídeo, com pouco mais de um minuto duração, é ilustrado com fotografias dos seus principais momentos dos últimos anos.

Na página de Facebook do futebolista, o vídeo com a música desta banda de Monção já conta com mais de 45.500 “gostos”, 1.100 partilhas e 3.700 partilhas.

“Tem sido uma promoção enorme e foi uma surpresa total, quando nos ligaram a pedir para usar o tema. Mas não contamos viver disto, é apenas por gosto à música”, admite João Renato.

Formada por um baterista, dois guitarristas e um baixista - não têm vocalista -, e com idades entre os 26 e os 30 anos, a banda vive o momento de maior destaque, inclusive internacionalmente, apesar de, confessam, até nem ligarem muito à “bola”.

Sugerir correcção
Comentar