Rio Ave esteve a dois minutos de vencer em Braga

Sp. Braga dominou mas teve dificuldades em chegar ao empate, que só chegou na compensação.

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José Peseiro voltou a escorregar ao serviço do Sp. Braga FRANCISCO LEONG/AFP (arquivo)

Quase sempre por baixo do jogo, o Rio Ave esteve a dois minutos de vencer em Braga, no fecho da segunda jornada do campeonato, mas os “guerreiros” empataram na compensação. Foi o primeiro ponto dos vila-condenses nesta Liga e uma oportunidade falhada para os “guerreiros”, já sem Rafa, que estará de saída para o Benfica, de se juntarem a Sporting e FC Porto no topo da tabela.

Numa primeira parte de intenso domínio bracarense, os vila-condenses revelaram grandes dificuldades para jogarem no meio-campo contrário. Destaque, no Sp. Braga, para os alas Pedro Santos e Tomás Martínez , que encantaram com os respectivos pés esquerdos e foram os responsáveis por algumas das melhores jogadas da equipa. O português e o argentino foram bem acompanhados por Wilson Eduardo que, jogando no apoio ao mais fixo Hassan, ameaçou o golo aos 11 minutos, num remate de pé direito de fora da área, e aos 22’, num cabeceamento ao lado. Mas no futebol não ganha quem joga mais ou melhor, mas sim quem marca golos. O Rio Ave fê-lo, aos 40 minutos, na primeira vez que chegou à baliza de Marafona: Heldon, pela direita, cruzou e Pedro Moreira, vindo de trás, apareceu de rompante entre Baiano e André Pinto, mergulhando para uma cabeçada vitoriosa.

O domínio arsenalista continuou (embora em menor dose) no segundo tempo, mas a melhor oportunidade de golo foi para o Rio Ave, aos 58 minutos, num chapéu de Heldon ao qual Marafona se opôs com defesa enorme. José Peseiro tinha de fazer alguma coisa e colocou em campo as unidades mais ofensivas que tinha no banco, primeiro Ricardo Horta e depois Stojiljkovic, mas as substituições não surtiram grande efeito porque o Sp. Braga foi uma equipa muito ansiosa, revelando até, aqui e ali, um certo desnorte. Já os vila-condenses colocavam os bracarenses em sentido com saídas muito rápidas em contra-ataque que, com maior discernimento, podiam ter sido melhor aproveitadas. À equipa da casa valeu Stojiljkovic, ao segundo de quatro minutos de compensação, a fazer o empate.

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