Ricardo Santos já jogou quatro torneios na época de 2016 do Challenge Tour e passou o cut em todos, mas a sua melhor marca continua a ser o 12.º lugar no primeiro do ano, o Barclays Kenya Open, em Nairobi. Entretanto foi 58.º em Madrid, 24.º na Turquia e, hoje, 33.º no Montecchia Open by Lyoness, que se jogou Golf della Montecchia, em Pádova, Itália. 

De volta ao Challenge depois de quatro anos no European Tour, Ricardo facturou um prémio de apenas 1825 euros num torneio de 250 mil de prize-money e desceu assim de 31.º para 40.º na Road to Oman, a ordem de mérito do circuito. Mas hoje esteve em bom nível no fecho do torneio, com um 67 (-4) – 6 birdies, 2 bogeys – que lhe permitiu subir 24 lugares, somando um total de 205, 8 abaixo do par (tinha feito 69-69 nas duas voltas anteriores). O Montecchia Open ficou reduzido a 54 buracos devido ao alagamento do campo por chuva na quinta-feira, dia em que nenhum dos 156 participantes entrou em campo.

“Fui muito sólido do tee ao green, mais do que a semana passada, mas esta semana não me consegui adaptar bem a estes greens, ‘patei’ bem mas não sei porquê a bola teimava em não entrar, tive vários putts durante os três dias a tocarem no buraco e a fazerem gravata. Enfim, de qualquer maneira foi positivo, agora será uma semana de trabalho para voltar melhor na República Checa”, afirmou ao GolfTattoo. 

O outro português em campo, Filipe Lima, jogou hoje um total de 21 buracos, 3 deles relativos à segunda volta. Ontem concluiu o dia no cut provisório e hoje de manhã fez par-par-bogey para passar o cut para a última volta. Mas os últimos 18 buracos não lhe correram bem, depois de ter feito 68-69 finalizou com um 72 para um total de 209 (-4). 

O vencedor foi Gary King, com 196 (64-63-69), 17 abaixo do par, agregado que lhe deu o triunfo com a vantagem mínima sobre o francês Matthieu Pavon (novo líder na Road to Oman) e o alemão Moritz Lampert. 

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