Treinador do Bayer Leverkusen alerta: "O Benfica tem muitos sul-americanos"

Roger Schmidt preocupado com a necessidade de somar pontos o mais rapidamente possível.

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Roger Schmidt, treinador do Bayer, na conferência de imprensa Foto: Reuters

São duas equipas sedentas de pontos as que vão defrontar-se na quarta-feira, em Leverkusen, na 2.ª jornada do Grupo C da Liga dos Campeões. Bayer e Benfica perderam na estreia na competição e, por isso, Roger Schmidt, treinador do alemães, insiste que o essencial é pontuar.

"O importante não é tanto jogar bem, mas sobretudo ganhar o jogo. Precisamos de assegurar uma posição confortável para abordar os próximos jogos. Três pontos deixam-nos no bom caminho", defende Schmidt, que na 1.ª jornada da prova perdeu no Mónaco, por 1-0.

Ainda assim, o técnico tirou ilações positivas da derrota com os franceses. "Esse jogo mostrou que somos capazes de fazer o nosso próprio jogo nas provas europeias", vincou o técnico do Bayer Leverkusen, que nos últimos cinco encontros conseguiu apenas uma vitória (1-0 sobre o Augsburgo, na Bundesliga).

Sobre o adversário de quarta-feira, Schmidt traça um retrato completo: “O Benfica tem muitos sul-americanos que influenciam o seu estilo de jogo. Pode dar-se o caso de 10 em 11 jogadores serem da América do Sul, do Brasil ou da Argentina, e são muito fortes no um para um. Não é por acaso que foram às duas últimas finais da Liga Europa. É uma equipa que sabe reagir ao que acontece em campo durante o jogo e temos de estar preparados. Vai ser um jogo muito intenso”, antevê.

E se o treinador coloca a tónica na necessidade de trocar a bola rapidamente e pressionar de forma agressiva ("Isso será decisivo"), Bernd Leno, guarda-redes dos alemães, exalta a experiência acumulada pela equipa desde o último embate com o Benfica, nos 16 avos-de-final da Liga Europa 2012-13. "Estamos mais maduros e queremos mostrar o que somos capazes de fazer".


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