Presidente do Barcelona acusado de fraude na organização do Brasil-Portugal

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Portugal perdeu por 6-2 em Brasília Reuters

Sandro Rosell, presidente do Barcelona, está a ser acusado pela justiça brasileira de fraude na organização de um jogo particular entre as selecções do Brasil e de Portugal, em Brasília, em 2008.

A notícia foi avançada pelo jornal Folha de São Paulo, afirmando que o governo federal de Brasília pagou nove milhões de reais (mais de três milhões de euros) à empresa Ailanto Marketing, propriedade de Rosell.

O presidente do Barcelona foi alvo de uma queixa em Fevereiro por falsificação de documentos e por beneficiar de um contrato sem licitação, adianta a Folha de São Paulo, acrescentando que o dirigente incorre numa pena que pode ir até aos oito anos de prisão.

Rosell sabia que estava a beneficiar de um contrato ilegal e terá enviado um milhão de reais directamente para a sua conta bancária, em Espanha.

O mesmo jornal já tinha denunciado ligações da Ailanto Marketing a Ricardo Teixeira, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol, que está envolvido em casos de corrupção.

O advogado de Rosell no Brasil, Antenor Madruga, classificou a queixa como “vergonhosa” e alegou que “o governo contratou porque a Ailanto tinha o direito sobre o jogo”: “É uma questão de propriedade, não é porque ela tinha capacidade. Ou comprava os direitos ou o jogo não aconteceria”, disse o advogado à Folha de São Paulo.

Nesse particular, Portugal, dirigido por Carlos Queiroz, perdeu por 6-2 frente ao Brasil.

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