Pinto da Costa evasivo quanto a recandidatura a novo mandato

O ano de 2013 irá trazer eleições aos órgãos sociais dos actuais campeões nacionais.

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Pinto da Costa não garante a sua continuidade à frente do FC Porto Paulo Pimenta

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, revelou-se evasivo no que respeita a um novo mandato no cargo, apesar do “desafio” lançado, na quinta-feira, pela comissão de candidatura durante o seu tradicional jantar de Natal.

Fernando Cerqueira, presidente da comissão, anunciou ter prontas cerca de 20 mil assinaturas de apoio para apresentar em Março de 2013, ano eleitoral no clube.

Porém, Pinto da Costa, no final do seu discurso, afirmou: “Eu e todos vós havemos de decidir e procurar sempre, em seu devido tempo, o que for melhor para o FC Porto”.

Em entrevista ao jornal francês L’Equipe, no início de Dezembro, em Paris, Pinto da Costa já havia colocado reticências a uma eventual recandidatura ao cargo que ocupa há 30 anos.

“Continuar mais 20 anos? Não, de certeza. Nem 10, nem cinco. É o momento de o clube ganhar sem mim”, afirmou, então, o dirigente “azul e branco”, na véspera do confronto com o Paris Saint-Germain, para a Liga dos Campeões.

O líder portista, perspectivando o próximo ano, sublinhou a necessidade de optimismo face aos dias de crise, sendo que, no FC Porto, “tudo será tremendamente difícil”.

E sublinhou, a propósito: “Pagamos uma dúzia de milhões de euros por ano em impostos, temos fiscalizações quase diariamente, e o IVA nos bilhetes para os adeptos, ao contrário da pornografia, que o tem a seis por cento, subiu para 23%”.

A propósito da intervenção cirúrgica a que se submeteu, há três meses, Pinto da Costa, numa nota de humor, afirmou não ter receado que lhe trocassem o coração, mas que acordasse “em estado vermelho”.

“Portanto, mesmo recauchutado, este é o meu”, concluiu.     

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