Phillipe Chiappe, o mais rápido nas águas do Douro

O actual campeão do mundo de motonáutica aproximou-se do líder do campeonato, no regresso da modalidade a Portugal.

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O campeão do mundo Phillipe Chiappe (CTI China Team) venceu neste domingo a corrida de Fórmula 1 do Grande Prémio de Portugal de motonáutica, numa prova disputada no rio Douro, entre Porto e Gaia, e que marcou o regresso da competição ao território nacional, depois de a última passagem por Portimão ter ocorrido em 2011.

Com o finlandês Selio Semi (Mad Croc Baba Racing) a sair do primeiro lugar da pole position foi, contudo, o piloto francês da CTI China Team a depressa tomar conta da corrida, disparando para o primeiro lugar na primeira volta, situação que manteve até final.

Com Nadir Bin Hendi (Victory Team) a protagonizar o primeiro momento espetacular da corrida, quando capotou e forçou o surgimento da bandeira amarela, o português Duarte Benavente (Atlantic Team), que saíra do 10.º lugar, mostrava dificuldade em chegar-se aos lugares da frente. E numa fase em que estava perto do colega de equipa, Youssef Al Rubayan, Benavente desistiu na volta 23, com o motor partido, esfumando-se o sonho de pontuar na etapa portuguesa.

Pouco depois, o mais próximo dos perseguidores de Chiappe, Sami Selio, protagonizou outro momento emocionante ao ver o seu barco capotar, ditando nova bandeira amarela e a proibição de ultrapassagem até que o seu barco fosse removido.

Retomada a corrida, agora reduzida a 11 barcos — tinham partido 17 —, Erik Stark (Team Emirates) e Alex Carella (Team Abu Dhabi) fizeram uma forte pressão sobre o campeão do mundo, mas o francês ripostou e acabou por vencer em Portugal ao cabo das 36 voltas do percurso, ficando agora a um ponto do líder do Mundial, Shaun Torrente (Victory Team), que não foi além do quinto lugar no Douro.

“Foi uma corrida incrível. Muito especial e com bastante público. Adoro Portugal, o ambiente estava fantástico”, assinalou Chiappe. “Estou feliz por ter vencido aqui. O circuito era muito difícil e estreito para tantos barcos. O objectivo é voltar a ser campeão do mundo”, acrescentou, deixando elogios ao staff: “Tenho uma grande equipa”.

Menos gratas recordações desta etapa terá Duarte Benavente: “Desisti porque o motor partiu. São situações habituais nas corridas, não tem nada a ver com o facto de ter corrido com um casco novo. Foi a melhor corrida dos últimos anos, não por ser em Portugal, mas porque foi um sucesso”, afirmou o português. 

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