Paços de Ferreira conseguiu reviravolta frente ao Marítimo

Equipa de Paulo Fonseca obteve terceira vitória no campeonato.

Um Paços de Ferreira transfigurado no arranque da segunda parte possibilitou a reviravolta no marcador diante do Marítimo, acabando por vencer por 3-2, num jogo emocionante da sétima jornada da I Liga.

Os locais, que somaram o décimo triunfo frente ao Marítimo em 17 jogos para a I Liga na condição de anfitriões, foram para o intervalo a perder justamente, mas as entradas de Minhoca e Edson Farias emprestaram a dinâmica e velocidade que faltavam e, no período de 11 minutos, permitiram construir a terceira vitória do campeonato.

Maazou colocou o Marítimo em vantagem, aos 22’, e “bisou” aos 67’, atenuando uma derrota que Bruno Moreira, aos 51’ e 54’, e Edson Farias, aos 62’, construíram com mérito para os locais, deixando-os “às portas” dos lugares europeus, agora com 11 pontos – menos um do que a formação insular.

O Marítimo foi sempre rápido nas transições, a fechar os espaços e, sobretudo, mais objectivo nas suas acções. Maazou, aos 19’, ameaçou a baliza de Rafael Defendi, num remate por cima, após centro da direita, antecipando o merecido golo, aos 22’, quando, após passe de Rúben Ferreira, entrou na área, e, com um remate colocado, inaugurou o marcador.

O futebol agradável do Paços, patenteado nos últimos jogos, não fluía e perdia para a objectividade do Marítimo, que pareceu surpreendido com a entrada dos locais na segunda parte. Edson Farias e Minhoca renderam os “apagados” Manuel José e Jaime Poulson e o futebol dos “castores” ganhou dinâmica.

Bruno Moreira, agora com quatro golos na I Liga, beneficiou dessa entrada de rompante e, em três minutos, marcou por duas vezes, a primeira numa insistência a um centro de Hélder Lopes da esquerda e a segunda após assistência de Urreta.

O Marítimo acusou os golos e a situação piorou ainda aos 62’, quando Edson Farias, após uma jogada de envolvimento pela direita, colocou o Paços com uma vantagem de dois golos no marcador.

O inconformado Maazou ainda recolocou a formação insular a discutir o resultado, ao “bisar” no jogo, cinco minutos depois, com um remate de pé esquerdo, à meia volta na área pacense, e mesmo com dez, após expulsão de Fransérgio (71’), por acumulação de amarelos, os pupilos de Leonel Pontes não deixaram de procurar a baliza contrária.

Nuns minutos finais emocionantes, valeu ao Paços um grande espírito de sacrifício e grande entreajuda, atenuando alguma falta de experiência para gerir o resultado e o jogo.

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