Oportunidade para o quarentão Mondragón

A Colômbia deve rodar alguns jogadores no confronto desta terça-feira com o Japão, a contar para o Grupo C.

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Mondragón tem 43 anos idade e pode tornar-se no jogador mais velho a alinhar num Mundial Eitan ABRAMOVICH/AFP

Neste seu regresso a fases finais do Mundial depois de 16 anos de ausência, a Colômbia já cumpriu as suas primeiras obrigações sem grandes sobressaltos. Ganhou os seus dois primeiros jogos, à Grécia (3-0) e à Costa do Marfim (2-1), e garantiu um lugar nos oitavos-de-final. Para o jogo da terceira jornada do Grupo C, com o Japão, é expectável que José Pékerman, com a qualificação no bolso e uma margem folgada para garantir o primeiro lugar do grupo, faça algumas mexidas e que permita a um dos seus jogadores entrar na história.

O técnico argentino da Colômbia pode muito bem fazer rotação na baliza e dar uma oportunidade a Faryd Mondragón, que é o jogador mais velho deste Mundial e que, caso entre, um minuto que seja, no relvado do Arena Pantanal em Cuiabá, irá bater o recorde de longevidade estabelecido por Roger Milla no Mundial de 1994 – o lendário avançado camaronês tinha 42 anos e 39 dias. Se Mondragón, sobrevivente da selecção colombiana de 1998, defrontar hoje os asiáticos, será o mais velho de sempre em fases finais de Mundiais, com 43 anos.

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Apesar do grande revés provocado pela lesão de Radamel Falcao, a Colômbia tem prosperado neste Mundial e já tem garantido um lugar na fase seguinte. Já o Japão está com vida complicada e, depois da derrota com a Costa do Marfim e do empate com a Grécia, precisa de ganhar e esperar que, no outro jogo do agrupamento, a selecção africana não vença os comandados de Fernando Santos, tendo ainda de recuperar um golo de diferença em caso de empate com a selecção de Drogba.

Alberto Zacheronni, o experiente técnico italiano do Japão, não se tem mostrado nada satisfeito com o rendimento da sua equipa, que apenas marcou um golo neste Mundial e que tem mostrado a debilidade das equipas asiáticas neste Mundial – nenhum dos representantes da confederação asiática venceu um jogo. Não estou contente, nem com a equipa, nem com os resultados. Não temos velocidade, os jogadores jogaram com a mão no travão. O problema é mental”, diagnosticou Zacheronni.

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