O primeiro jogo do Grupo C da Taça da Liga 2014-15 terminou com um empate a zero que reflecte bem a qualidade de jogo praticada no Estádio do Bessa. Boavista e Belenenses protagonizaram um espectáculo medíocre, mas os foram os “axadrezados”, que fizeram mais alterações no “onze” habitualmente titular do que os “azuis”, que estiveram mais perto da vitória. A igualdade, no entanto, ajusta-se bem ao que se passou nos 90 minutos.

Petit tinha prometido dar oportunidade aos jogadores menos utlizados nesta época na Taça da Liga e treinador boavisteiro acabou por cumprir a promessa: em relação ao último jogo para o campeonato em Moreira de Cónegos, apenas o defesa direito João Dias e o médio Idris foram titulares. A aposta de Lito Vidigal foi diferente. O treinador da formação do Restelo mexeu pouco no “esqueleto” da sua equipa e o núcleo duro dos habituais titulares manteve-se: João Meira, Palmeira, Gonçalo Brandão, Bruno China, Miguel Rosa, Tiago Silva e Deyverson.

Mas no relvado, nem os habituais suplentes do Boavista, nem os habituais titulares do Belenenses se mostraram muito interessados em oferecer uma prenda de Natal atrasada aos seus adeptos. Na primeira parte, as poucas oportunidades surgiram após erros defensivos (Miguel Rosa, aos 20’; Uchebo, aos 26’) e apenas no final da primeira parte os “azuis” criaram uma oportunidade após uma jogada bem construída - Afonso Figueiredo evitou o golo de Deyverson.

A segunda parte foi ligeiramente melhor e logo aos 47’, Ventura foi obrigado a uma boa defesa após remate de Brito. O extremo ex-Gil Vicente voltou a estar perto do golo aos 53’, mas o Belenenses reagiu de imediato: Rodrigo Dantas, com um remate disparatado, desperdiçou uma das melhores oportunidades da equipa de Belém aos 56’.

Depois, com as substituições, o jogo tornou-se ainda mais confuso e desinteressante, e um par de iniciativas individuais de Brito de um lado e Deyverson do outro, não evitaram o justo 0-0, que penaliza o que as duas equipas (não) fizeram.