O segundo round do líder Rui Costa

O ciclista português tem como melhor classificação no Tour um 18.º lugar.

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Rui Costa com as cores de campeão nacional de estrada LIONEL BONAVENTURE/AFP

No ano da sua máxima projecção mundial, o da camisola arco-íris (símbolo de campeão do mundo), Rui Costa prometeu o assalto ao "top-10" da Volta à França. Chegou como um dos favoritos, partiu, combalido e desolado, com uma broncopneumonia, ostensivamente comprovada por fotos difundidas nas redes sociais. No momento do adeus, antes do arranque da 16.ª etapa, o corredor da Póvoa de Varzim era 13.º da geral, a 12m57s de Vincenzo Nibali. Neste sábado, em Utrecht, Rui Costa retoma o desafio onde o deixou, naquele que é o teste de fogo à sua capacidade de liderar uma equipa na maior das grandes Voltas.

Com uma Lampre-Merida construída à sua imagem, o ciclista de 28 anos, que tem como melhor resultado na prova francesa o 18.º posto de 2012, encara o seu segundo round como chefe-de-fila no Tour pleno de confiança, depois do terceiro lugar no Critério do Dauphiné, ganho por Chris Froome, e do título de campeão nacional de estrada, conquistado no domingo.

O mês de Junho foi o corolário de uma época de excelência para o campeão do mundo de 2013: quarto no Paris-Nice, destacou-se nas clássicas das Ardenas, sendo quarto na Amstel Gold Race e na Liège-Bastogne-Liège.

Ao seu lado, como sempre, terá Nelson Oliveira, o bicampeão nacional de contra-relógio. Aos dois juntam-se os bons amigos Tiago Machado (Katusha), o herói improvável do ano passado – estava em terceiro na geral até cair, para ser repescado pela bravura, à 10.ª etapa – e José Mendes, o eficaz trabalhador da Bora-Argon (18.º).

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