O melhor ataque contra a melhor defesa no Super Bowl

Denver Broncos e Seattle Seahawks defrontam-se este domingo na final do campeonato de futebol americano.

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O Estádio MetLife, casa habitual dos Giants e dos Jets, vai receber o Super Bowl John Moore/AFP

O melhor ataque e a melhor defesa vão estar frente a frente no domingo (23h25, SP-TV1), quando Denver Broncos e Seattle Seahawks se defrontarem na 48.ª edição do Super Bowl, final do campeonato de futebol americano (NFL), em East Rutherford, Nova Jérsia.

Comandado pelo veterano “quarterback” Peyton Manning, já quatro vezes eleito jogador mais valioso da NFL e candidato a receber novo galardão este ano, o ataque dos Broncos foi demolidor ao longo da temporada regular: terminou como equipa com mais pontos, maior total de jardas percorridas e mais jardas percorridas após passe.

Os Seahawks são menos eficazes no ataque – apenas são melhores na corrida -, mas têm a melhor defesa da competição, com o polémico Richard Sherman ao comando da “Legion of Boom”, forma como é conhecida a segunda linha da equipa de Seattle, muitas vezes criticada pelo excesso de dureza.

Na época regular, os Seahawks foram a equipa que menos pontos permitiu aos adversários, assim como o conjunto que menos jardas consentiu aos adversários – número total e nos passes.

A diferença entre número de pontos conseguidos por uma equipa (Broncos marcaram 606) e os permitidos por outra (Seahawks sofreram 231) é mesmo a maior da história do Super Bowl.

No comando dos ataques estarão duas gerações de “quarterbacks”, com Manning, de 37 anos, a defrontar Russell Wilson, 12 anos mais novo, e que chegou a integrar a academia de treinos de passe do agora adversário.

A vitória dos Broncos poderia significar mais um adeus de um dos símbolos da NFL após ser campeão, com Manning, que bateu vários recordes este ano apesar de já ter sido operado quatro vezes ao pescoço, a poder seguir os passos de Ray Lewis, que, em 2013, deixou a competição depois de conquistar o troféu Vince Lombardi com os Baltimore Ravens.

Os Broncos chegam pela sétima vez ao Super Bowl, que conquistaram por duas vezes (1997 e 1998), enquanto os Seahawks ainda procuram o primeiro título, disputando a segunda final, depois de, em 2006, terem perdido para os Pittsburgh Steelers.

Nas bancadas do estádio MetLife vão estar representantes do público mais barulhento do mundo: os adeptos dos Seahawks estão no Guinness, depois de o ruído feito no encontro contra os New Orleans Saints, esta temporada, ter provocado cinco eventos sísmicos.

Mas há um jogador que não ouve o ruído feito pelos seus adeptos. Derrick Cole, que não ouve dos dois ouvidos desde os três anos, pode ser o primeiro surdo a vencer o Super Bowl.

O sempre esperado espectáculo do intervalo será assegurado por Bruno Mars e pelos Red Hot Chilli Peppers, com 30 segundos de publicidade televisiva nos intervalos do jogo a atingirem em média quatro milhões de dólares (cerca de 2,9 milhões de euros).
 
 
 

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