O Hull de Marco Silva só resistiu meio jogo com o líder

Mais uma vitória para o Chelsea, que continua tranquilo no topo da Premier League inglesa.

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Diego Costa voltou com um golo Eddie Keogh/Livepic/Reuters

O Hull City precisa de pontos para se salvar da despromoção e, à partida, Stamford Bridge não seria o sítio mais óbvio para os conquistar. Mas o bom arranque de Marco Silva no comando de uma das piores equipas da Premier League inglesa daria para acalentar algumas esperanças e, diga-se, os “tigres” resistiram quase meio jogo, mas este Chelsea de António Conte é uma máquina bem afinada e com argumentos para furar as defesas mais resistentes.

A vitória não foi espectacular, mas foi natural, por 2-0, o que chega para manter as distâncias para o Arsenal, que triunfou também neste domingo sobre o Burnley por 2-1, graças a um penálti muito polémico. A diferença entre os rivais londrinos mantém-se nos oito pontos, enquanto todos os outros perseguidores ficaram mais longe após esta 22.ª jornada – o Liverpool perdeu em casa com o Swansea (3-2); Tottenham e Manchester City empataram (2-2); Manchester United também empatou, com o Stoke City.

Em Stamford Bridge, Diego Costa marcou o seu regresso à equipa depois de alegados desentendimentos com Conte (problemas físicos foram a versão oficial), mas antes do golo do hispano-brasileiro houve um enorme susto. Um choque violento entre Gary Cahill e Ryan Mason aos 12’ deixou o jogador do Hull no relvado e esteve quase dez minutos a ser assistido. Mason acabaria por ser retirado de maca, com um colete cervical.

Retomado o jogo, o golo do Chelsea acabaria por surgir no tempo de compensação, por intermédio de Diego Costa, a quebrar finalmente a resistência da equipa de Marco Silva, que apresentou como titular o ex-FC Porto Evandro. Na segunda parte, seria Cahill a fixar o resultado aos 81’.

O Hull deu boas indicações, mas acabou por não ser feliz nesta visita a casa do líder e continua na zona de despromoção. E os próximos jogos na Premier League, depois de cumpridos os compromissos na Taça da Liga (Manchester United) e na Taça de Inglaterra (Fulham, serão de dificuldade elevadíssima: Manchester United, Liverpool e Arsenal.

No Emirates, o Arsenal sofreu muito para derrotar o Burnley por 2-1. Depois de uma primeira parte sem golos, o central alemão Mustafi colocou os “gunners” em vantagem aos 59’, mas, pouco depois, Xhaka foi expulso (65’) por falta sobre Defour e deixou o Arsenal com dez em campo.

Já em tempo de compensação, o Burnley empatou com um penálti convertido por Gray após falta de Coquelin sobre Barnes. Mas o Arsenal ainda teve forças para chegar à vitória quando já passavam oito minutos dos 90’. Alexis Sanchez selou o triunfo londrino depois de uma falta indiscutível de Mee sobre Koscielny, sendo que o francês estava em posição irregular quando a bola foi na sua direcção.

Longe da frente, continua a penosa defesa do título para o Leicester City. De novo sem a dupla argelina composta por Slimani e Mahrez (na Taça das Nações Africanas), a equipa de Claudio Ranieri perdeu em Southampton (com Cédric Soares a titular) por 3-0 e continua no fundo da tabela, em 15.º, com 21 pontos.

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