Nélson Oliveira: "Medalha nos Jogos não é uma obsessão"

O ciclista da Movistar será o único representante português na prova olímpica de contra-relógio.

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Nelson Oliveira em competição na Paris-Nice, no início deste ano Lionel Bonaventure/AFP

Nélson Oliveira, ciclista português que vai estar no Rio 2016, na prova de contra-relógio, referiu que chegar às medalhas “não é uma obsessão” e que o objectivo é ficar nos 10 primeiros classificados. O contra-relogista da Movistar, que esteve recentemente na Volta a França, lembrou, no entanto, a dificuldade do percurso do Rio. “O percurso do contra-relógio é bastante complicado, com duas ou três subidas bastante duras e uma distância muito grande", explicou o português.

Nélson Oliveira foi terceiro no contra-relógio da etapa 13 do Tour e superou alguns dos principais especialistas como Rohan Dennis, Izaguirre, Coppel, Tony Martin, Cancellara, Bodnar ou Kyrienka, mostrando que está em grande forma para estes Jogos Olímpicos.

Estas declarações foram feitas em Coimbra, à margem da apresentação do equipamento olímpico de ciclismo e de um teste de laboratório de preparação para a meteorologia do Rio de Janeiro.

A parceria entre a Federação Portuguesa de Ciclismo e a Universidade de Coimbra dará aos atletas a possibilidade de utilizar uma câmara térmica que simula as condições de temperatura e humidade, facilitando a adaptação dos ciclistas às condições da prova olímpica.

Amândio Santos, professor da Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física, destacou que “nestes Jogos Olímpicos temos condições ambientais extremamente exigentes, com humidade bastante alta”, enquanto Nélson Oliveira falou dos novos fatos de competição: “Este fato é bastante melhor na aerodinâmica e o tecido é totalmente diferente, mais fresco".

A competição de contra-relógio está marcada para 10 de Agosto, no Rio de Janeiro. Texto editado por Jorge Miguel Matias

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