Nadal foi a única grande vítima dos difíceis “quartos” de Monte Carlo

Pelo segundo ano consecutivo, o tenista espanhol não irá vencer o torneio em que triunfou oito vezes seguidas.

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Rafael Nadal desespera com mais um ponto perdido frente a Ferrer Jean Christophe Magnenet

Desde 2003 que Rafael Nadal não perdia em Monte Carlo antes da final. Mas o espanhol tarda em encontrar a sua melhor forma desde que sofreu a lesão nas costas no Open da Austrália, em Janeiro. E David Ferrer aproveitou o momento de menor confiança do compatriota para encerrar as séries de 30 encontros ganhos em terra batida e de 46 quartos-de-final ganhos neste piso pelo número um do ranking.

“É especial! A última vez que derrotei Rafa na terra batida foi há 10 anos. Talvez seja a minha melhor semana da época”, admitiu Ferrer, depois de vencer, por 7-6 (7/1), 6-4. “Perder dói, em qualquer lado; em terra batida, dói sempre um pouco mais. Depois do que se passou na Austrália, é mais difícil encontrar intensidade, confiança e força interior”, admitiu Nadal.

Neste sábado, nas meias-finais do Monte-Carlo Rolex Masters, Ferrer defronta Stanislas Wawrinka que ultrapassou Milos Raonic, por 7-6 (7/5), 6-2.

Na outra meia-final, irá registar-se o 34.º duelo entre Novak Djokovic e Roger Federer, no mesmo court onde se encontraram pela primeira vez, em 2006.

Federer esteve a dois pontos da eliminação (2-6, 5-6, 0-30) frente a Jo-Wilfred Tsonga, devido à sua incapacidade de quebrar o serviço do francês.

Federer não conseguiu aproveitar nenhum dos 13 break-points nos dois sets iniciais, mas, no tie-break, houve um mini break para 3/1, ampliado com uma dupla-falta do francês. O suspense manteve-se quando, a 6/3, o suíço falhou três set-points, mas, ao quarto, fechou a partida e a reviravolta começou.

Ao 16.º break-point (terceiro nesse jogo) e após duas horas e sete minutos de jogo, Federer breakou finalmente o francês para 2-0, acabando por fechar o encontro em duas horas e 25 minutos: 2-6, 7-6 (8/6) e 6-1. A 950.ª vitória da carreira do suíço garantiu-lhe a 50.ª meia-final em Masters 1000.

Sob a luz dos holofotes, Djokovic foi surpreendido pelo começo de Guillermo Garcia-Lopez que serviu a 4-1. Djokovic ainda recuperou um break nesse set, mas só ao salvar dois break-points para adiantar-se para 4-3 no segundo, é que assumiu o controlo, para concluir, por 4-6, 6-3 e 6-1.

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