Murray e Serena comemoram com bolos

A norte-americana e o escocês atingiram marcas históricas no circuito profissional de ténis.

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Serena Williams teve direcito a bolo para festejar a sua vitória número 700 no circuito profissional CLIVE BRUNSKILL/AFP

Desde Junho de 2005, quando venceu Santiago Ventura, na ronda inicial de Queen’s, até eliminar, na terça-feira, Kevin Anderson do Miami Open, Andy Murray somou 500 vitórias no ATP World Tour. É o nono jogador no activo a consegui-lo e, acima de tudo, o primeiro britânico na Era Open (desde 1968) a atingir essa marca – superando Tim Henman (496) e Greg Rusedski (436).

Murray junta-se aos colegas Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic, David Ferrer, Lleyton Hewitt, Tommy Haas, Tomas Berdych e Tommy Robredo entre os jogadores actuais com tantas vitórias. E nada melhor que em Miami para o britânico o conseguir, onde tem a sua base de treino durante três meses por ano. “Tem um enorme significado; não há muitos a chegar aos 500. É muito bom conseguir isso. Fazê-lo em Miami é bastante adequado. Já corri muito neste court, já trabalhei muito aqui”, frisou Murray, depois de presenteado com um bolo comemorativo.

Antes, o escocês de 27 anos precisou de focar-se para superar Anderson (17.º), em três sets: 6-4, 3-6 e 6-3. O encontro parecia dominado, mas o sul-africano aproveitou uma baixa de ritmo de Murray para com dois breaks vencer o segundo set. Mas o número quatro do ranking quebrou o serviço adversário logo no início do set decisivo para reassumir o controlo.

“Espero que não seja o último encontro que ganho. Há um certo número que gostaria de alcançar antes de acabar de jogar. Espero que o corpo aguente e me dê a oportunidade de lá chegar”, disse Murray que, nos quartos-de-final, defronta o austríaco de 21 anos, Dominic Thiem (36.º), um estreante nesta fase de torneios Masters 1000.

Novak Djokovic já vai em 625 vitórias e talvez por isso lhe tenham chamado veterano. “Obrigado, é a primeira vez que ouço isso, é um marco! Tenho que reflectir um pouco sobre isso… caí na realidade, muito obrigado. Há já muito tempo que jogo ténis, mas nunca tinha ouvido ‘veterano’”, brincou o sérvio, após derrotar Alexander Dolgopolov (65.º), por 6-7 (3/7), 7-5 e 6-0. O ucraniano não teve argumentos no terceiro set, tendo apenas ganho três dos 27 pontos disputados, o que permitiu a Djokovic chegar aos quartos-de-final, onde defronta David Ferrer.

Nessa fase, John Isner (24.º) vai encontrar Kei Nishikori (5.º), depois de ganhar a batalha de servidores com Milos Raonic (6.º). Num encontro em que não se registaram quaisquer breaks, o norte-americano impôs-se por 6-7 (3/7), 7-6 (8/6) e 7-6 (7/5). Isner somou 25 ases e salvou três break-points enquanto Raonic alinhou 13 ases e anulou o único break-point que enfrentou no duelo de duas horas e 43 minutos e que terminou depois da meia-noite e meia local.

No torneio feminino, Serena Williams chegou às 700 vitórias graças ao triunfo sobre Sabine Lisicki (21.ª), por 7-6 (7/4), 1-6 e 6-3. Apenas sete jogadoras passaram essa marca no circuito profissional: Martina Navratilova, Chris Evert, Steffi Graf, Virginia Wade, Arantxa Sanchez Vicario, Lindsay Davenport e Conchita Martinez. “Não fazia ideia. Vi trazerem um bolo e pensei: ‘quem é que faz anos hoje?’ Mas agora estou entusiasmada”, afirmou a indiscutível número um.

 

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