Os actores secundários deram um final feliz à semana do Sporting

“Leões” com apenas cinco homens da equipa principal vencem em Guimarães (2-0) no arranque da fase de grupos da Taça da Liga.

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Helson, o autor do golo do Sporting Pedro Benavente/NFactos

Na semana em que nada pareceu fazer sentido em Alvalade, o triunfo do Sporting (2-0), num terreno habitualmente difícil como o do Vitória de Guimarães, é um desfecho positivo. Mas até ao resultado da partida desta segunda-feira parece faltar alguma racionalidade, tendo em conta que os “leões” jogaram com uma formação secundária, em que tiveram lugar apenas cinco jogadores do plantel principal. E, há dois meses, as figuras principais da equipa tinham sido derrotadas por números claros no mesmo terreno, para o campeonato.

Tal como tinha prometido, o Sporting utilizou maioritariamente jogadores da equipa B e só Boeck, Tanaka, Héldon, Rosell e Sarr eram nomes conhecidos dos adeptos menos familiarizados com a formação secundária dos “leões”.

É certo que a equipa de Marco Silva encontrou um Vitória diferente daquele que tinha defrontado para o campeonato — os vimaranenses não ganham nem marcam um golo há precisamente um mês —, mas a explicação para o triunfo sportinguista está na forma como a equipa encarou o jogo: os jovens “leoninos” entraram em campo com mais intensidade que o adversário. E tiveram a sorte do jogo, marcando a abrir e a fechar o encontro.

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O Sporting fez o primeiro golo na única ocasião que teve na primeira parte, logo aos 5 minutos. Esgaio fez um passe vertical que isolou Héldon na cara de Douglas e o extremo não falhou a oportunidade.

No lance anterior, o Vitória tinha dado o primeiro aviso, num remate enrolado de Hernâni. Gui, na sequência de uma arrancada e de uma combinação com André André (13’) e Plange em remate cruzado (16’) tentaram chegar ao empate, mas sem criar verdadeiros problemas a Boeck.

Ao intervalo, Rui Vitória fez Alex entrar para o lugar de Bernard e terá acordado os seus jogadores no balneário, porque a reentrada em campo dos vimaranenses fez-se a um ritmo mais alto.

Aos 55 minutos, Ricardo e Josué não conseguiram desviar para golo um excelente cruzamento de Alex. Três minutos volvidos, Esgaio evitou em cima da linha de golo a oportunidade de Ricardo Gomes que, no minuto seguinte, voltou a tentar fazer o golo, num pontapé de bicicleta.

Mas o efeito do “abanão” de Rui Vitória esmoreceu ao fim de 15 minutos. O triunfo sportinguista parecia encaminhado e foi confirmado, quatro minutos depois dos 90’, por Dramé.

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