Lopetegui elogia jogadores e treinador do Shakhtar: "É um rival magnífico"

Treinador do FC Porto garante que a equipa está tranquila, apesar do clima de tensão que se vive na Ucrânia.

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Foto: Genya Savilov/AFP

O treinador do FC Porto, Julen Lopetegui, espera "um jogo difícil, duro e exigente", na terça-feira, frente ao Shakhtar Donetsk, em Lviv, na Ucrânia, para a segunda ronda do Grupo H da Liga dos Campeões. "O nosso adversário é uma equipa com jogadores de nível muito elevado, de selecções importantes", apontou o técnico espanhol, na conferência de imprensa de antevisão ao encontro, que decorrerá a mais de mil quilómetros de Donetsk, cidade em clima de guerra entre militares ucranianos e independentistas.

Questionado sobre uma expressão de Mircea Lucescu, treinador do conjunto ucraniano, que afirmou "conhecer tudo" sobre o FC Porto, Lopetegui respondeu: "É o trabalho dele, como é o meu trabalho saber tudo sobre o Shakhtar, é normal".

"É uma partida da Champions, diante de um rival magnífico, com grandes jogadores, com experiência na prova e um treinador excepcional e com grande conhecimento da competição", resumiu o espanhol.

Após a vitória, por 6-0, sobre o BATE Borisov, na primeira jornada, um empate pode ser considerado um resultado positivo para os "dragões", mas o seu treinador sustenta que "essas contas não são bem assim". "Queremos ser protagonistas, mandar no jogo e procurar um bom resultado, como sempre", afirmou, a propósito, acrescentando: "Pensamos sempre em competir bem, atacar bem contra um adversário que, insisto, será muito difícil".

Relativamente ao facto de ter levado três guarda-redes entre os convocados, justificou-o com a necessidade de salvaguardar "quaisquer imprevistos no treino".

Lopetegui negou "preocupação especial" quando Óliver Torres se lesionou, considerando que "todos os jogadores são importantes", dando o exemplo da perda do concurso do brasileiro Casemiro, para a qual "o FC Porto encontrará soluções", apesar de o médio ser "um dos que mais tem jogado".

Por fim, em resposta a um jornalista ucraniano sobre as tensões político-territoriais na Ucrânia, garantiu que "todos estão tranquilos", sabendo-se "seguros".

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