Justiça espanhola pede 22 meses de prisão para Messi

Jogador argentino é acusado de fraude fiscal.

Foto
Messi MIGUEL RIOPA/AFP

A Procuradoria-Geral do Estado espanhol pede que o futebolista Lionel Messi seja condenado a 22 meses e meio de prisão por fraude fiscal entre 2007 e 2009.

A notícia é avançada pelo jornal El País, citando um documento da Procuradoria.

As autoridades espanholas reconhecem que Messi é um “leigo” em assuntos tributários, mas afirmam que o jogador do Barcelona “não pode ignorar” que boa parte das receitas de exploração dos seus direitos de imagem vinham de empresas sediadas em paraísos fiscais, como o Uruguai e o Belize.

Apesar de o ministério público ter pedido a absolvição de Messi, o juiz deu seguimento à acusação, porque o advogado do Estado continua a imputar o futebolista como co-autor de três crimes de fraude fiscal, num valor de 4,1 milhões de euros.

Lionel Messi e o pai são acusados de, em 2013, terem defraudado o fisco em valores relativos aos direitos de imagens do futebolista, entre 2007 e 2009, através da criação de empresas falsas no Belize e no Uruguai.

O advogado do Estado pediu para Messi e para o seu pai uma pena de sete meses e quinze dias de prisão por cada crime de que são acusados, além de uma multa do valor da fraude e o impedimento de receber ajudas públicas ou incentivos fiscais durante um ano e meio.

O juiz não aplicou nenhuma medida cautelar contra nenhum dos dois acusados, porque ambos têm mostrado vontade de colaborar e já entregaram, voluntariamente, o valor da alegada fraude fiscal.

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