Jobava passa a integrar trio de líderes do Grand Prix de Taskhent

Boris Gelfand é a grande desilusão da prova.

O georgiano Baadur Jobava igualou o norte-americano Hikaru Nakamura e o russo Dmitri Andreikin no comando do Grand Prix de Tashkent quando faltam apenas três jornadas para o fim da prova.

Jobava, de trinta anos, poucas oportunidades tem tido para participar nos torneios mais importantes da modalidade, apesar de já há vários anos ser uma presença constante no "top-30" do ranking mundial.

Possuidor de um estilo descomprometido e de um sentido táctico apuradíssimo, consegue como poucos criar ataques demolidores sobre os adversários a quem obriga, desde muito cedo, a encarar posições desconhecidas ao fugir às linhas teóricas tradicionais. Que o digam Sergei Karjakin e Boris Gelfand que soçobraram quando não conseguiram sobre o tabuleiro encontrar as soluções adequadas aos problemas colocados pelo criativo georgiano.

O trio de líderes é perseguido a meio ponto pelo francês Lagrave e pelo azerbaijano Mamediarov e mantêm ainda aspirações, com 4 pontos, menos um que os líderes, o grupo constituído por Caruana, Radjabov, Karjakin e Jakovenko.

O italiano parece conformado com o resultado neste torneio, onde era o grande favorito, fazendo um controlo dos danos, evitando um resultado muito negativo, e deixando a possibilidade de classificação para o torneio de candidatos dependente da terceira prova da série Grand Prix em que participará.

Já o mesmo não será o caso de Gelfand, que está a pagar muito caro o peso da sua veterania e, depois da brilhante prestação em Baku onde venceu, juntamente com Caruana, está agora na última posição, ao sofrer duas derrotas consecutivas, na 7.ª e 8.ª jornadas, hipotecando definitivamente as suas hipóteses de apuramento.

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