Jesus acredita no renascimento do Sporting no campeonato

No segundo ano ao serviço do Benfica o treinador teve também uma temporada desastrosa, perdendo o título por larga margem para o FC Porto de Villas-Boas

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Jorge Jesus quer regressar aos triunfos na Madeira Reuters/STRINGER

A duas rondas de defrontar o FC Porto, no Dragão, numa partida que poderá marcar o renascimento do Sporting ou definitivamente a sua queda para o abismo, Jorge Jesus está a atravessar um dos seus piores momentos como treinador de um “grande” do futebol português. Está noite, frente ao Marítimo, no Funchal, o espaço de manobra é nulo, tal como o será na recepção ao Paços de Ferreira na próxima jornada. É a fase do “mata, mata” para os “leões” na única competição em que sobrevivem esta temporada.

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Há um traço em comum entre o segundo ano de Jorge Jesus no Sporting e o segundo ano que orientou o Benfica, em 2010-11. Em ambas as épocas, o “mestre da tática” falhou rotundamente nos objectivos propostos, nomeadamente para o campeonato, ainda que na Luz tenha minimizado os estragos com a conquista da Taça da Liga. Esta “crise” do segundo ano surgiu após sucessos desportivos na época de estreia nos respectivos clubes. No Benfica, tinha conquistado o título, em 2009-10; no Sporting lutou mesmo até ao final, depois de ter dominado grande parte da temporada.

A realidade é que à 17.ª jornada destes segundos anos aziagos, as equipas que orientava estavam já a oito pontos do primeiro lugar. Menos grave no Benfica, onde ocupava a segunda posição por esta altura, atrás do último “super” FC Porto, então orientado por André Villas-Boas, que somou ao título, a Liga Europa, a Taça de Portugal e a Supertaça. Mais grave agora ao serviço dos “leões”, onde com os mesmos oito pontos de atraso, ocupa a quarta posição e já fora de todas as restantes frentes competitivas.

O mau momento do Sporting foi assumido esta sexta-feira por Jesus, que chamou a si toda a responsabilidade, recusando, ao mesmo tempo, atirar a toalha ao chão em relação ao título, que parece cada vez mais longínquo: “Há muita coisa ainda para ganhar e o Sporting não está fora da corrida. O grande objectivo ainda é o primeiro lugar e acreditamos numa segunda volta forte, mas admito que é difícil”, concluiu. A primeira das 17 finais está marcada, esta noite, para o Funchal.

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