Itália contou com os seus dois génios, Pirlo e Balotelli

Triunfo italiano no Maracanã sobre o México por 2-1 na Taça das Confederações.

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Pirlo, um golo espectacular na 100.ª internacionalização Nelson Almeida/AFP

Doze anos separam Andrea Pirlo de Mario Balotelli, os dois génios da selecção italiana. Um, o médio da Juventus, é o pensador, o “regista”, aquele que faz o passe a longa distância e que executa na perfeição um livre de fora da área. O outro, o avançado do AC Milan, é o atacante imprevisível, temperamental, que tanto pode ser uma criança grande dentro de campo como o atacante que nunca desiste. Não podiam ser mais diferentes, mas ambos têm tendência para fazer a diferença.

Foi o que aconteceu, neste domingo, no mítico (e renovado) estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, ao marcarem os golos do triunfo da Itália por 2-1 sobre o México, em jogo da primeira jornada do Grupo B da Taça das Confederações.

Para Pirlo o jogo era especial. O veterano médio de 34 anos cumpria o seu 100.º jogo pela selecção italiana, quase 11 anos depois de se ter estreado com a camisola azul e quis assinalar a ocasião. Minuto 27’, livre à entrada da área, Pirlo não toma muito balanço e, tal como tantas vez já fez pelo AC Milan, Juventus e pelos azzurri, a bola só parou no fundo da baliza sem qualquer hipótese para Corona. Momento sublime para Pirlo e vantagem justa para a formação orientada por Cesare Prandelli, mais dominadora e experiente frente a um México que pouco mais mostrava que algumas investidas de Guardado e Dos Santos.

Era esta a posição ideal para a Itália, selecção mais que habituada a segurar com sucesso vantagens mínimas, mas os mexicanos, não desistiram. Aos 33’, Barzagli faz falta sobre Dos Santos dentro da área da Itália e, na conversão do penálti, Chicharito Hernández conseguiu enganar Buffon e fez o empate. O 1-1 trouxe algum equilíbrio ao jogo, mas foram os italianos a fazer mais por chegar à vitória. Foi a vez de Balotelli entrar em acção.

Minuto 78’, jogada de insistência junto à área do México, a bola é vai ter com o avançado italiano, que se desembaraça de Rodriguez e consegue um difícil remate a que o guarda-redes Corona não conseguiu chegar. Foi o suficiente para a Itália entrar a ganhar no torneio, empatando com o Brasil (que venceu o Japão por 3-0) no topo do agrupamento. Para além da vitória e do fantástico golo que marcou na sua 100.ª internacionalização, Andrea Pirlo foi ainda eleito pela organização como o melhor jogador em campo.

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