Benfica saiu de Barcelos com uma mão cheia no título

Com uma goleada por 5-0 na casa do Gil Vicente, os “encarnados” deram uma enorme prova de força, colocaram pressão no FC Porto e ficaram a apenas duas vitórias de festejar o bicampeonato.

Os jogadores do Benfica festejam um dos golos apontados em Barcelos
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Os jogadores do Benfica festejam um dos golos apontados em Barcelos MIGUEL RIOPA/AFP
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Lima faz a festa em Barcelos AFP/MIGUEL RIOPA
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Jonas fez mais um golo e apanhou o portista Jackson Martinez no topo da lista de goleadores AFP/MIGUEL RIOPA
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Sulejmani, aqui a celebrar com Lima, foi a surpresa no onze “encarnado” AFP/MIGUEL RIOPA
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Luisão também facturou numa tarde de goleada em Barcelos REUTERS/Rafael Marchante
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O guarda-redes gilista Adriano Facchini foi impotente para travar o ataque benfiquista AFP PHOTO/MIGUEL RIOPA

Com toda a tranquilidade, o Benfica foi a Barcelos arrancar um triunfo inequívoco que deixa os “encarnados” com uma mão no título: se as “águias” vencerem os dois jogos que ainda lhes resta na Luz, têm o bicampeonato garantido, o que não conseguem desde a longínqua temporada de 1983-84. Perante um Gil Vicente com a corda no pescoço, o Benfica resolveu o problema nos primeiros 22 minutos, período onde Maxi e Jonas deram dois golos de vantagem à equipa de Jorge Jesus. Na segunda parte, os benfiquistas limitaram-se a passear e chegaram à mão cheia com golos.

Excluindo a lesão muscular de Nico Gaitán, que obrigou o argentino a abandonar o relvado no final da primeira parte, Jesus não podia desejar uma jornada melhor para o Benfica. Novamente sem Salvio e com Ola John excluído dos convocados, o treinador surpreendeu ao estrear nesta temporada Sulejmani na equipa titular, mas a surpreendente aposta acabou por revelar-se acertada. O extremo, fora de combate desde 21 de Janeiro, teve um papel decisivo no primeiro golo, ao fazer uma sublime assistência para Maxi, que finalizou uma das melhores jogadas do campeonato.
 

Perante uma equipa gilista que necessitava de pontuar e revelou sempre precipitação — na antevisão José Mota disse um par de vezes que os seus jogadores estavam “ansiosos” —, o Benfica não correu o erro de outras partidas e manteve o pé do acelerador até fazer o segundo: aos 22’, Gaitán centrou na esquerda e Jonas, de primeira, fez o seu 12.º golo nos últimos 10 jogos.
 

Com uma vantagem de 2-0, o Benfica reduziu a intensidade, mas o Gil Vicente, tirando um lance confuso perto da meia hora, mostrou-se sempre incapaz para reentrar na discussão da partida. O intervalo, todavia, não chegou sem a má notícia para Jesus: agarrado à coxa, Gaitán cedeu o seu lugar a Fejsa.
 

As poucas dúvidas que podiam existir no descanso sobre o nome do vencedor ficaram desfeitas 33 segundos depois de João Capela apitar para o recomeço: após um canto, Luisão ganhou nas alturas e fez o 3-0. Faltavam 44 minutos e faltava Lima cumprir a tradição: sempre que tinha jogado em Barcelos (Sp. Braga e Benfica), o brasileiro tinha festejado e, desta vez, não foi diferente. Aos 59’, Lima fez o 7.º golo em 5 jogos disputados na casa do Gil Vicente.
 

Se o golo de Lima em Barcelos já não é notícia, um bis de Maxi era algo nunca visto: dez minutos depois do quarto, o uruguaio fez pela primeira vez dois golos num jogo com a camisola do Benfica. O bicampeonato está mais perto do que nunca do Estádio da Luz.     

 

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