Goleada de cartões no regresso aos triunfos do Vitória

Foram mostrados 11 amarelos e dois vermelhos na partida entre V. Guimarães e Marítimo.

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O Vitória venceu o Marítimo Miguel Riopa/AFP

O jogo desta sexta-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, entre o Vitória de Guimarães e o Marítimo, que permitiu aos vitorianos colocarem um ponto final a uma série de quatro jogos consecutivos na Liga sem vencerem, não foi grande coisa. Houve pouco futebol de qualidade, poucos lances de perigo junto das balizas, poucos golos – o triunfo dos vimaranenses foi apenas por 1-0. Mas houve um aspecto em que a partida foi generosa: nos cartões amarelos.

São já do conhecimento universal as dificuldades do árbitro Bruno Paixão em controlar um jogo e de se fazer respeitar pelos jogadores (que também se aproveitam desta fragilidade). Assim, é com alguma frequência que os encontros apitados pelo juiz de Setúbal se transformam num somatório de casos, polémicas e interrupções. Para tentar manter o jogo na mão Bruno Paixão recorre, com frequência, aos cartões e ontem foram 11 amarelos e 2 vermelhos. Um exagero que, inevitavelmente, acaba por estragar o desafio.

O Vitória marcou o golo do triunfo ainda na primeira parte, aproveitando um erro defensivo do Marítimo. Aos 34’, na sequência de um livre, Josué surgiu sem qualquer marcação na área dos insulares e cabeceou para o fundo da baliza. Sem fazer um bom jogo, longe disso, foi o Vitória quem esteve sempre mais perto do triunfo.

No início do segundo tempo, Marega viu o segundo cartão amarelo e foi expulso, deixando a sua equipa a jogar com 10 quase toda a segunda parte. Quase toda porque, nos instantes finais, Raúl Silva imitou o seu companheiro, num lance em que cometeu penálti sobre Sami. André André, contudo, permitiu a defesa a Salin.

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