Ganhar à Alemanha é a única opção para a selecção nacional

Na terceira ronda do Rugby Europe Championship, Portugal fará apenas três alterações no XV em relação ao último jogo

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Daniel Rocha

O jogo de estreia no Rugby Europe Championship 2015-16 contra a Roménia não correu bem (10-37), mas na segunda jornada da competição, na Geórgia, Portugal deixou uma boa imagem frente à melhor selecção do torneio, sendo recompensado com a conquista do ponto de bónus ofensivo (derrota por menos de oito pontos). Hoje, no entanto, contra a Alemanha, no Estádio Universitário de Lisboa (18h00, SP-TV5), o desafio para os jogadores portugueses será bem diferente: contra a selecção que foi promovida nesta temporada à competição, a responsabilidade está do lado português e Portugal está obrigado a ganhar.

“Enfrentámos dois adversários mais fortes no início mas no último jogo mostrámos a nossa garra. Agora a Alemanha está ao nosso alcance e só a vitória interessa. Ganhar é palavra de ordem.” Com a frontalidade habitual, o capitão português Vasco Uva não escondeu na antevisão da partida frente aos germânicos que Portugal tem a obrigação de vencer um rival que está seis lugares atrás dos Lobos no ranking da World Rugby, mas João Luís Pinto, treinador do conjunto português, foi mais prudente. Embora mostre “a máxima confiança depois de uma semana intensa de trabalho”, o técnico lembra que a Alemanha, na última jornada disputada há quinze dias, esteve a vencer a Rússia já na segunda parte, tendo “quebrado muito” nos últimos minutos. Vamos aproveitar essa debilidade. Queremos entrar ao ataque mas mantendo a frescura física porque podemos fazer muita diferença nos últimos 20 minutos”, revelou João Luís Pinto.

Após a resposta positiva contra a Geórgia, o treinador nacional fará uma aposta na continuidade e Portugal apresentará um XV praticamente inalterado em relação à última partida. As únicas novidades serão duas estreias a titular na selecção nacional (Diogo van den Toorn e João Bernardo Afonso) e um aguardado regresso após lesão (Gonçalo Foro). Contando novamente com uma primeira-linha experiente (Fernandes-Tadjer-Martins), Portugal vai conseguir manter em dois jogos consecutivos intacta a espinha dorsal da equipa, algo raro nos últimos anos.

 Se em relação a Gonçalo Foro não há qualquer surpresa com a sua inclusão no XV, Diogo van den Toorn terá a segunda oportunidade na principal equipa portuguesa depois de ter alinhado alguns minutos contra a Roménia, enquanto o cascalense João Bernardo Afonso terá a missão de completar o “três-de-trás” com Foro e Pedro Bettencourt.

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