Futebolista do Ano do FC Porto demorou nove minutos a agradecer o Dragão de Ouro

Com golos de Danilo e Brahimi, os “dragões” derrotaram em casa o Nacional (2-0) e continuam a um ponto da liderança

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AFP

Na segunda-feira, depois de serem revelados os vencedores dos Dragões de Ouro deste ano, Pinto da Costa disse que era “mais do que justa” a entrega a Danilo da distinção de Futebolista do Ano do FC Porto. Neste sábado, o defesa direito demorou apenas nove minutos a agradecer as palavras do presidente portista. O brasileiro colocou os “azuis e brancos” na frente contra o Nacional – um grande golo de Braihmi fixou o resultado final - e abriu caminho para um importante triunfo dos portuenses (2-0), que assim se mantêm a apenas um ponto do primeiro lugar.

O nono “onze” diferente em nove jornadas apresentado por Julen Lopetegui desta vez não deixou ninguém de boca aberta. A quatro dias de visitar o “seu” País Basco, onde é provável que o técnico, adepto confesso da Real Sociedad, encontre um ambiente hostil no San Mamés, casa do Athletic Bilbau, Lopetegui fez três alterações em relação à equipa inicial que apresentou em Arouca. Porém, as mudanças foram conservadoras e do agrado da maioria dos adeptos portistas: Marcano, Herrera e Tello cederam os seus lugares a Indi, Óliver e Quaresma.

Perante um Nacional que se apresentou no Dragão com os mesmos 11 jogadores que tinham começado contra a Académica, há uma semana, o FC Porto precisou de apenas uma oportunidade para marcar: aos 9’, Quaresma cruzou, Jackson cabeceou para defesa incompleta de Rui Silva e Danilo, na recarga, fez o golo mais rápido nesta época dos “dragões” no campeonato.

Em desvantagem, o macio Nacional – cometeu apenas três faltas na primeira parte -, foi obrigado a subir no terreno e, apenas cinco minutos depois, Mario Rondón falhou o remate só com Fabiano na frente. Os portistas respiravam de alívio e a tradição parecia ganhar força: nos seis jogos anteriores em que Danilo tinha marcado, o FC Porto tinha vencido sempre.

Até ao intervalo, apesar de três boas oportunidades para os portistas (em duas delas o jovem guarda-redes Rui Silva mostrou muita qualidade) e uma para os madeirenses (Fabiano impediu que Marco Matias empatasse), o resultado não sofreu alterações.

Se nos primeiros 45 minutos o Nacional ainda tinha conseguido mostrar algum atrevimento ofensivo, na segunda parte a formação de Manuel Machado praticamente não incomodou os “dragões”. Com a partida a ser disputada em rotações baixas, Lopetegui aproveitou para começar a dar descanso a alguns dos seus principais trunfos, mas quando Tello se preparava para substituir Brahimi, o argelino tirou da cartola mais uma jogada de génio: aos 74’, o ex-jogador do Granada combinou com Óliver no limite da área, evitou três adversários e rematou em arco, sem hipóteses para Rui Silva.

Com o primeiro golo de Brahimi no campeonato, o jogo estava ganho para os “dragões” e Lopetegui apressou-se a tirar Jackson. Era hora de começar a pensar em Bilbau.

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