FC Porto vence clássico e rouba liderança ao Benfica no campeonato de hóquei

Jorge Silva foi uma das figuras no pavilhão da Luz, com três golos apontados (4-6). Chegou ao fim a invencivilidade do campeão nacional.

Foto
Diogo Rafael fez o último golo do jogo Pedro Cunha

O FC Porto alcançou este sábado a liderança do campeonato nacional de hóquei em patins, ao vencer o Benfica por 4-6, no “clássico” da 13.ª jornada, que acabou com a invencibilidade do campeão nacional.

Com este triunfo, os “azuis e brancos” sobem ao primeiro lugar do campeonato, com 34 pontos, mais dois do que o conjunto da Luz, que até aqui liderava isolado.

Num pavilhão da Luz quase a rebentar pelas “costuras”, as “águias” entraram com um remate de Tuco ao poste, logo aos três minutos, e, pouco depois, viram os “dragões” adiantarem-se no marcador, quando Jorge Silva emendou um primeiro remate de Pedro Moreira ao poste.

Poucos segundos depois, o avançado portista voltou a facturar, numa jogada quase tirada “a papel químico” do primeiro golo: Ricardo Silva deteve o remate de Reinaldo Ventura, mas já não conseguiu evitar a recarga de Jorge Silva.

Os portistas iam aproveitando os erros da formação da Luz para ganharem importante vantagem no “clássico”, mas, nem um minuto volvido, Carlos López reduziu, desviando a bola à “boca” da baliza.

A partir desse momento, começou a “brilhar” o guardião benfiquista, Ricardo Silva, com três excelentes defesas a evitar novo golo “azul e branco”, sendo que, pelo meio, o recém-entrado Luís Viana alcançou a igualdade.

No entanto, o intervalo não chegaria sem nova vantagem do FC Porto e, mais uma vez, por intermédio de Jorge Silva, numa recarga a um livre por si apontado.

Em desvantagem, o Benfica abriu o segundo tempo de forma pressionante e Carlos López fez o empate, redimindo-se de um livre mal apontado segundo antes, mas os “dragões” deixaram claro que estavam na Luz para “roubar” a liderança ao rival e Ricardo Barreiros apontou o quarto golo.

Entretanto, durante alguns minutos assistiu-se a um duelo particular entre Cacau e Edo Bosch, sempre com vantagem para o guardião portista, o que abriu espaço para que Hélder Nunes alargasse os números do resultado.

O defesa dos “dragões” bisou e sentenciou a partida em três minutos, de nada valendo o golo de Diogo Rafael, em cima do apito final, que antecedeu momentos de grande tensão dentro do pavilhão, com confrontos entre a polícia de intervenção e os adeptos do Benfica.
 

Sugerir correcção
Comentar