O Paços de Ferreira não conseguiu, nem de perto nem de longe, criar ao FC Porto as mesmas dificuldades que impôs ao Benfica uma semana antes. Depois de derrotar e deixar a seco o campeão, os “castores” não conseguiram deixar a salvo a sua baliza contra os “dragões”, que ganharam facilmente por 5-0 e responderam aos triunfos anteriores dos seus concorrentes na Liga.

No seu primeiro regresso ao Estádio do Dragão após a saída a meio da época passada, Paulo Fonseca, suspenso, assistiu, impotente, de um camarote, à goleada da sua anterior equipa sobre a actual. Para o FC Porto, este resultado significou o regresso às vitórias, depois do desaire na ronda anterior com o Marítimo.

A equipa de Lopetegui, bem nas alas, chegou ao intervalo já a vencer por 3-0. Jackson Martínez inaugurou o marcador aos 29’, beneficiando de um erro do guarda-redes Rafael Defendi.

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Até ao final da primeira parte, Ricardo Quaresma teve tempo de bisar.

O desacerto do Paços de Ferreira continuou logo no arranque da segunda metade, com Herrera (46’), após passe de Jackson, a aumentar a vantagem dos locais, que continuam a seis pontos do Benfica.

Só depois é que os visitantes conseguiram libertar-se e mostrar algum futebol. No entanto, acabaram por voltar a ser os donos da casa a festejar, quando Tello fechou a contagem com uma marcação exemplar de um livre directo (83’).

Tal como contra as “águias”, o Paços de Ferreira entrou no jogo encostado à sua área, sobreviveu às primeiras tentativas do adversário mas, desta vez, não conseguiu subir no terreno e equilibrar as contas.

Defendi foi o primeiro a quebrar: saiu mal a um centro de Alex Sandro, socou a bola contra Jackson e esta entrou na baliza.

Cerca de dez minutos depois, o árbitro marcou penálti de Hélder Lopes sobre o colombiano e Quaresma não desperdiçou a oportunidade (40’).

Depois (44’), o português protagonizou um dos momentos da noite, com uma trivela de qualidade à entrada da área.

O FC Porto chegou ao 4-0 no primeiro minuto da segunda parte, com Herrera a aproveitar, na pequena área, uma assistência de Jackson. O lance foi um bom exemplo das facilidades concedidas pelo Paços, com quatro homens a não conseguirem opor-se ao ponta-de-lança. Só depois disso aconteceu o primeiro remate pacense, com Seri a atirar de longe à trave da baliza de Fabiano. Mas era tarde demais para influenciar de alguma forma o resultado. Óliver e Jackson tiveram novas oportunidades antes de Tello fixar o marcador.