FC Porto conseguiu ganhar em Braga quando o Benfica já esfregava as mãos

Campeões nacionais vencem no Minho com dois golos nos últimos minutos e seguram liderança, em igualdade com Benfica.

Foto
O jogo foi decidido nos minutos finais Fernando Veludo/AFP

O FC Porto conseguiu uma vitória tão difícil como importante no Estádio Axa, em Braga, sobre o Sporting de Braga, que ficou mais longe da discussão do título.

À entrada do minuto 89, o jogo estava empatado a zero, mas o campeão ainda chegou ao 0-2, com golos de James Rodríguez e Jackson Martínez, em ambos os casos com a bola a tabelar num adversário antes de entrar na baliza.Os minhotos, que deveriam ter beneficiado de uma grande penalidade na primeira parte, terminaram o jogo a nove pontos de FC Porto e Benfica.

A equipa de Vítor Pereira teve uma entrada muito forte no jogo, mas foi nos últimos minutos que desequilibrou o resultado. Durante o resto do encontro, as defesas superiorizaram-se quase sempre aos ataques, houve muito equilíbrio num duelo mais tenso que bem jogado e no qual as equipas alternaram o domínio (sempre pouco intenso). A maior eficácia dos “dragões” nos dois remates no fim do jogo explica o marcador.

Fernando e Alex Sandro regressaram ao “onze”, nos lugares de Defour e Abdoulaye Ba, com o médio a arrancar uma exibição positiva. Mangala voltou ao centro da defesa e foi o melhor do sector. No Sp. Braga, a novidade foi a inclusão de Márcio Mossoró em detrimento de Ruben Amorim. O brasileiro conseguiu algumas vezes o que José Peseiro pretendia com a alteração: um jogador com mais capacidade para aparecer na frente e criar jogo ofensivo.

Danilo foi o primeiro portista a tentar a sua sorte e, no canto seguinte, Otamendi esteve perto do golo duas vezes: acertou no poste e depois não finalizou bem quando foi isolado por Lucho. Estes lances aconteceram nos três primeiros minutos.

O Braga equilibrou a balança a partir dos 15’ e pouco depois criou o primeiro lance de perigo: Alan rematou e a bola bateu no braço de Alex Sandro, depois de o lateral o levantar. Carlos Xistra não entendeu haver motivo para penálti.

Até ao intervalo, Mossoró, Nuno André Coelho e Hugo Viana, num canto directo, testaram a atenção de Helton. Antes, houve problemas na bancada onde estavam os adeptos portistas, com lançamento de cadeiras e rebentamento de um petardo.

Na segunda parte, voltaram a ser repartidas as poucas oportunidades de golo. Beto defendeu um cabeceamento de Jackson (62’). Do lado contrário, Éder, em contra-ataque, rematou duas vezes (87’ e 89’) para defesa de Helton.

Depois vieram os golos (90’ e 90+3’) dos colombianos do FC Porto, em remates à entrada da área: James fez o oitavo golo esta época, o sétimo na Liga, enquanto o ponta-de-lança chegou aos nove na prova (12 no total).

Sugerir correcção
Comentar