O Estoril apurou-se esta terça-feira, ao bater a Académica (2-1), para as meias-finais da Taça de Portugal, fase na qual defrontará o vencedor do jogo Benfica-Leixões, em duas “mãos” – a disputar a 1 de Março e a 5 de Abril.

Com um trajecto errático na Liga, o Estoril não podia falhar ante um adversário de um escalão inferior, mas com estatuto de candidato a regressar à elite. Pressão que gerou ansiedade e um deslize do guarda-redes estorilista, que a Académica não aproveitou.

Ainda a tremer, o Estoril sacudia a tensão no lance imediato, a três tempos, com José Costa, Nuno Piloto e o poste a retardarem a explosão de alegria na Amoreira.

O Estoril mandava no jogo e expunha as fragilidades da Briosa, obrigando Traquina a ceder e a pagar uma perda de bola a meio-campo com um golo imaginado por Mattheus e assinado por Alisson Farias (30').

Mais próximo da meia-final, o Estoril cometeria um erro quase fatal. Marinho forçava o penálti de Ailton, mas Luís Ribeiro apagava, desviando o remate de Kaká. Entre a euforia de uns e o desalento de outros, Eduardo respondia e perdia o ensejo de cravar o punhal no coração dos "estudantes".

Um falhanço que a Académica agradeceu, ganhando ânimo para mudar a história da segunda parte, período em que subjugou a formação da casa, chegando ao golo por Traquina, a pedir absolvição pelo erro no 1-0 (58').

A Briosa esteve mesmo na iminência de decidir a eliminatória, mas Luís Ribeiro e Joel negaram a meia-final à equipa conimbricense, que capitulou depois da entrada de Kléber, autor do golo decisivo a cinco minutos dos 90' , num cabeceamento ao segundo poste.