Está aberta a luta pelo trono dos Los Angeles Galaxy

Kaká, David Villa, Steven Gerrard e Frank Lampard são as grandes estrelas da MLS de 2015, que conta com quatro portugueses.

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Kaká é uma das grandes estrelas da MLS esta temporada FABRICE COFFRINI/AFP (arquivo)

A aposta em grandes nomes do futebol mundial em final de carreira é uma estratégia assumida pela Major League Soccer (MLS) e tem contribuído para o sucesso do principal campeonato norte-americano de futebol. O brasileiro Kaká é a mais recente estrela da constelação e a sua estreia na competição ao serviço dos Orlando City, já esgotou os mais de 60 mil lugares do Citrus Bowl, na Flórida, para este domingo. A temporada de 2015 arranca esta sexta-feira, depois de ter sido ultrapassada uma ameaça de greve dos jogadores que reivindicavam melhorias salariais.

Um problema que não afecta Kaká, o jogador mais bem pago na MLS esta temporada, com um contrato de 7,17 milhões de dólares anuais (6,5 milhões de euros). Na primeira partida oficial pela sua nova equipa, o médio brasileiro irá enfrentar os New York City, outra das equipas estreantes na competição, que terá David Villa como cabeça-de-cartaz. Mas o avançado espanhol terá de repartir o protagonismo com Frank Lampard, a partir do próximo mês de Junho, quando o britânico terminar o vínculo com o Manchester City, clube que partilha o mesmo proprietário do emblema nova-iorquino.

Também em Junho, para disputar a segunda fase da época da MLS, chegará aos EUA outra lenda do futebol inglês, o médio Steven Gerrard. Depois de uma longa carreira sempre ao serviço do Liverpool, o jogador, de 34 anos, aceitou o desafio dos Los Angeles Galaxy (e um atractivo contrato de cinco milhões de euros anuais), onde seguirá as pisadas do seu compatriota David Beckham, que aqui alinhou entre 2007 e 2012 (apesar de alguns regressos esporádicos ao futebol europeu).

Campeões em 2014 e com cinco títulos no palmarés nas 19 edições já disputadas da MLS, os Galaxy partem novamente este ano como principais candidatos à conquista do troféu, apesar de terem perdido uma das suas referências históricas, Landon Donovan, considerado o melhor jogador norte-americano de todos os tempos, que se retirou no final da época passada, aos 32 anos. Mesmo assim a equipa continua a ser a preferida nas bolsas de apostadores, fruto da hegemonia nos últimos quatro anos, em que arrecadou três campeonatos.

Se Kaká, Lampard, Gerrard e outras estrelas internacionais não têm razões de queixa dos contratos milionários nos EUA, a realidade é bem diferente para a maioria dos jogadores, que reclamam melhores salários e liberdade para negociar as suas transferências. Uma greve chegou a estar em cima da mesa, mas a MLS chegou a acordo com o sindicato dos futebolistas,  na sexta-feira, para a assinatura de um novo convénio colectivo de trabalho com a duração de cinco temporadas.

A temporada de 2015 nos EUA contará também com quatro jogadores portugueses. O mais conhecido do público nacional será o defesa central benfiquista Steven Vitória, de 28 anos, que foi emprestado aos Philadelphia Union. Mas do clube da Luz, chegaram também à MLS (em 2014), dois jovens provenientes da formação, o defesa direito Rafael Ramos, de 20 anos, e o médio Estrela, de 19. Ambos serão companheiros de Kaká nos Orlando City. O quarto elemento é José Gonçalves, de 29 anos, que alinha desde 2013 ao serviço dos New England Revolution. Nascido em Lisboa, este defesa nunca representou nenhum clube português.     

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