Nem tudo foram más notícias para Portugal. Apesar da derrota frente à França que em nada contava em termos pontuais, a selecção nacional tem motivos para sorrir. Dinamarca e Albânia empataram a zero, resultado que soube a mel à equipa comandada por Fernando Santos. Com o nulo, as duas selecções passaram a somar 11 pontos, menos um que a turma das quinas que lidera o grupo I e na próxima segunda-feira se desloca a Elbasan.

Foi uma partida equilibrada aquela protagonizada por dinamarqueses e albaneses. A jogarem em Copenhaga, os vikings tiveram mais posse de bola, é certo, mas não conseguiram neutralizar a eficiente selecção visitante. Coesa na defesa e atrevida no ataque, a Albânia dispôs da melhor ocasião na primeira metade. Minuto 22, Sokol Cikalleshi cabeceou já dentro da área adversária e só a atenção e elasticidade de Kasper Schmeichel evitaram males maiores para os da casa. Na segunda parte, sinal mais para a Dinamarca que, porém, foi ineficaz na finalização e não conseguiu derrubar a bem montada linha defensiva adversária.

Na outra partida do grupo, a Sérvia somou a primeira vitória em seis partidas, derrotando a Armémia por 2-0. Hayrapetyan, na própria baliza, e Ljajic apontaram os golos. O benfiquista Fejsa entrou no decurso do segundo tempo, substituindo o autor do segundo golo sérvio. As duas selecções já não tem aspirações no que concerne à qualificação para a fase final do europeu. 

No grupo D, troca de líderes. A Alemanha venceu a Polónia por 3-1 e assumiu o comando. Mas foram três pontos bastante suados. Joachim Low levantou-se do banco e festejou de forma efusiva o segundo golo de Goetze, o terceiro dos alemães, frente à Polónia. Foi a machadada final numa partida que não estava a ser nada fácil para a Alemanha. Depois de uma entrada  a todo o gás, com dois golos no intervalo de cinco minutos da autoria de Muller e Goetze, respectivamente aos 12’ e 19’, os campeões do mundo permitiram a reacção polaca e sofreram a bom sofrer. Lewandowski deu vida aos polacos e não fossem as inúmeras intervenções de Neuer, o resultado poderia ter sido outro até que surgiu o já falado golo de Goetze, que tudo decidiu. Apesar do resultado positivo, a Mannschaft, que encantou o mundo no último mundial do Brasil, ainda não voltou a ser a mesma.

Realce também para a Geórgia, que venceu a Escócia por 1-0. Kazaishvili foi o herói dos georgianos. No Estádio Algarve, casa emprestada de Gibraltar, a Irlanda fez prevalecer a lei do mais forte e conquistou os três pontos. Cyrus Christie, Shane Long e Robbie Keane, por duas vezes, a última das quais da marca de grande penalidade, assinaram os golos da terceira vitória dos irlandeses em sete jornadas.

No grupo F, a Roménia escorregou, empatando a zero na deslocação à Hungria, e viu a Irlanda do Norte roubar-lhe o primeiro lugar. McAuley, duas vezes, e Lafferty apontaram os golos da quinta vitória norte irlandesa frente às Ilhas Feroé, que ainda chegaram a empatar o encontro por Edmundsson, que acabou por ser expulso na segunda parte.

De mal a pior está a Grécia, campeã europeia em 2004, que não contabiliza nenhuma vitória em sete jornadas. Desta feita, os gregos caíram aos pés da Finlândia. Pohjanpalo, à passagem do minuto 75, assegurou três pontos para os finlandeses. Os jogadores do Benfica Samaris e Mitroglou foram titulares. O médio abandonou o terreno de jogo aos 86’, sendo substituindo por Tachtsidis, já o avançado actuou a tempo inteiro.